Oi amores, to de volta... :D
como vcs tão?
eu to bem... to com sono mas to bem, tenho que acordar q tenho um trabalho gigantesco de inglês pra fazer...
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Se não fosse ouro, Cielo admite que temia "não ter pique para voltar"
César Cielo foi um dos maiores exemplos de vitória para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Pequim. Garoto de 21 anos, apenas, saiu do Brasil em busca de dois objetivos bem definidos: estudar e nadar. Assim, chegou à sua meta nos esportes e conquistou o ouro nos 50 m livre, a prova mais rápida da natação, e o bronze nos 100 m livre.
Por sorte - e competência, é claro -, voltou vitorioso e seguirá em busca de seu limite dentro d'água. Mas, se o resultado tivesse sido outro, o paulista não tem tanta certeza de que seu futuro correria da mesma forma. "Não sei como estaria a minha carreira hoje se não tivesse chegado a uma medalha, devido à dedicação que eu tive para as Olimpíadas", admitiu Cielo, em entrevista exclusiva ao UOL Esporte. "Eu estava com um pouco de medo de ter o pique de fazer tudo para Pequim e não dar certo. É duro, você põe muita coisa em jogo para uma pessoa de 21 anos."
Os brasileiros podem ficar tranqüilos. O sempre simpático nadador ainda não chegou ao seu limite e projeta novos feitos para a sua carreira, a começar por 2009, com o Mundial de Roma. Uma das metas é vencer os dois centésimos que faltaram para bater o recorde mundial (21s28, de Eamon Sullivan). Ele não fala em números, mas estima a melhora almejada. "Seria o equivalente a uma braçada", mede o atleta, de 1,95 m.
Leia o papo com o nadador, que teceu elogios ao seu técnico australiano Brett Hawke, garantiu que fica na Universidade de Auburn pelo menos até o Mundial e ainda elogiou os torcedores brasileiros: "Quando alguém fala que chorou assistindo à prova, eu ganho o dia."
UOL Esporte: Como está sua situação com o treinador Brett Hawke? Você seguirá trabalhando na Universidade de Auburn?
Cielo: Continuo sim, o entrosamento que temos é muito bom. Quando você acha uma pessoa que só de olhar você sabe o que ela está pensando, é difícil de deixar. É o que eu sinto com a minha família também, e nas Olimpíadas chegamos num ponto em que eu não precisava mais falar. Ele olhou e falou: "vamos ver um horário diferente pra você treinar, porque estou vendo que está te estressando ter muita gente na raia". A gente mudou e melhorou. Não quero perder este entrosamento e ele só tem a ficar mais forte.
UOL Esporte: Hawke segue dando aulas na universidade?
Cielo: Ele vai continuar por lá pelos menos por mais dois anos. Eu acredito que ele ficará até mais do que isso, para depois assumir a equipe como 'head coach' (técnico principal). Pelo menos até o Mundial de Roma estarei com ele lá, e, se ele for para outro lugar que eu ache bom segui-lo, provavelmente vá com ele também.
UOL Esporte: O que ocasionou esta ligação tão grande entre vocês?
Cielo: Brett é novo, tem 33 anos, e parou de nadar em 2006. Sinto que ele já aprendeu bastante, mas ainda tem seu lado de atleta. Como ele nadava os 50 m livre também, há hora em que conversamos de igual para igual. Ele já pegou uma final olímpica, foi a finais de campeonato, então na Olimpíada chegou para mim e falou "não vai achar que você vai chegar lá e ser o rei da prova, ou que vai chegar como derrotado. Já fui para uma final e errei". Esse tipo de troca é bacana, em certas horas conversamos como amigos.
UOL Esporte: Você acredita que continuaria com ele mesmo sem um ouro?
Cielo: Se eu continuasse nadando sim. Mas não sei como estaria a minha carreira hoje se não tivesse chegado a uma medalha, pela dedicação que eu tive para as Olimpíadas. Eu estava com um pouco de medo de não dar certo. Graças a Deus deu tudo certo e não tenho dúvidas de que vou voltar para a piscina e dar meu melhor de novo. O ouro mostrou que vale a pena a dedicação tanto dentro quanto fora d'água. Isso faz a diferença e vou fazer tudo de novo, porque sei que vai dar certo.
UOL Esporte: Você via as Olimpíadas como um divisor de águas? Cogitou a possibilidade de terminar a carreira se não tivesse êxito?
Cielo: Não é só o lance da medalha, era de ter uma realização pessoal. É isso que aconteceu com meu técnico, que foi sexto em Atenas, viu que chegou ao seu limite e parou de nadar feliz. Uma coisa que pesou é que eu virei profissional e tive de abandonar o time da faculdade em março. Junto com as Olimpíadas, o NCAA (prova universitária nos EUA) é uma das provas mais legais de competir, em relação ao espírito de grupo e à competividade. Então, já não poderia disputar mais o NCAA, não estaria com uma medalha e não sei se teria o pique de treinar como fiz antes. É duro, você põe muita coisa em jogo para uma pessoa de 21 anos, que não se sabe se vai dar certo. Eu estava com medo, não sei o que iria acontecer. Minha mãe diz que eu ia entrar em depressão, ou alguma coisa assim. Acho que teria de dar um bom tempo da natação para voltar, talvez ficar um ano sem cair na piscina para dar uma limpada na mente, porque já tive muitas coisas de azar que fui superando e talvez não houvesse pique para voltar.
UOL Esporte: Para quem ganhou um ouro olímpico, dá para mensurar qual é o seu limite?
Cielo: Não dá. Eu tenho certeza de que não encontrei meu limite, e é por isso que vou continuar nadando. Se eu tivesse batido o recorde mundial já com este ouro, não sei o que estaria pensando agora. Mas sei que com 21 anos ainda tenho bastante tempo para baixar. Graças a Deus eu não achei o meu limite e é o que vou procurar a partir do Mundial.
UOL Esporte: Você tem algum objetivo de tempo?
Cielo: Com estes blocos novos, eu acredito que o recorde mundial já ficou para trás na cabeça de muita gente. Eu já penso assim: se o bloco ajudar em três centésimos, eu bato o recorde. Precisaria fazer a mesma preparação que fiz para as Olimpíadas, mas estou tentando ganhar um pouco de força na musculação e transferir isso para a água. Vou também trabalhar a parte técnica o tempo inteiro, tentando baixar esses três centésimos, ainda sem pensar no bloco.
UOL Esporte: Qual é o tempo que você pensa em atingir?
Cielo: Não posso falar, mas é uma marca considerável. Seria uma braçada inteira e para me tornar o primeiro da história a baixar um tempo aí.
UOL Esporte: Como vê o fato de ter sido meio que esquecido no Brasil, que só se lembrava do Thiago Pereira, e hoje ter assumido o papel de top da natação?
Cielo: É engraçada essa relação com a mídia. Outro dia me perguntaram se eu participei no Pan. Eu participei, né? Ganhei três medalhas de ouro (risos). Aqui no Brasil é assim, não damos reconhecimento para o tanto de pessoas que deveríamos. Esta parte nos Estados Unidos é muito boa. Um atleta da minha faculdade ficou em quinto e eles pararam um jogo de futebol para colocá-lo no meio e mostrar o finalista olímpico da faculdade. Aqui, o cara ia voltar tomando tapa (risos). Precisamos mudar esta mentalidade.
UOL Esporte: Incomoda ser reconhecido na rua?
Cielo: Para mim é a melhor parte. O atleta precisa dessa troca de energia, é o que o leva a continuar treinando. Quando alguém fala que chorou assistindo à minha prova, eu já ganho o dia. Curto bastante este momento, tanto que dei uma esticada na minha estadia no Brasil.
UOL Esporte: Você se sente pronto para encarar as exigências de defender esta posição alcançada em Pequim?
Cielo: A minha pressão interna já é grande, bem maior do que a mídia me atinge. Já passei por muitas frustrações, fiquei desiludido algumas vezes. Essa Olimpíada veio para dar uma lavada na alma, porque tirando o NCAA estava numa fase difícil de resultados. Precisava de algo para me dar uma reanimada e mostrar que poderia estar entre os melhores do mundo, o que eu sabia, mas não estava conseguindo provar.
UOL Esporte: Quem serão seus principais rivais agora?
Cielo: Acho que os mesmos das Olimpíadas. O (Eamon) Sullivan :G³ e o (Alain) Bernard são os dois primeiros desta lista. E eu mesmo. Devo ser o primeiro, porque sou um cara que fico bastante estressado durante os treinamentos e não aceito nadar mal em competição. É difícil segurar minha cabeça e se tiver alguém como o meu técnico ajudando nisso vai fazer a diferença. Se eu estivesse no Mare Nostrum com outro técnico, não sei se teria nadado as Olimpíadas como nadei. Eu dei soco no placar, sai gritando da prova... Depois parei para pensar no que estava fazendo. Na hora eu via o tempo e tinha vergonha de sair da piscina. O Brett me ajuda bastante, assim como minha família.
UOL Esporte: Michael Phelps chegou a dizer que quer virar velocista. É possível?
Cielo: Eu acho que ele pode incomodar nos 100 m livre e pegar um top 3. Não acredito que brigue com Bernard e Sullivan, mas deve disputar comigo e mais uns dois nadadores. Nos 50 m não. Eu ficaria surpreso se ele chegasse a uma final e, mesmo se passar, não acredito que consiga chegar entre os três melhores.
UOL Esporte: Hoje vemos muitos problemas de atletas com as mais variadas confederações. Por que você acha que isso acontece?
Cielo: Eu também queria saber. Mas agora parece que vai mudar bastante coisa. Eu precisei sair para fazer o que eu queria, que é estudar e treinar ao mesmo tempo, aqui no Brasil realmente não dá. Não sei o que falta, talvez mais pessoas querendo apoiar e pessoas mais competentes lá em cima. Pelo menos na natação acho que vamos melhorar bastante e espero que os erros de 2008 não voltem a acontecer.
UOL Esporte: Quais foram esses erros?
Cielo: O lance do maiô [LZR, supermaiô da Speedo] foi o maior para mim, nas Olimpíadas. Não conseguir foi ruim. Se não tivessem prometido, ninguém ficaria tão bravo. Eu não precisei ficar na fila, porque o Brett ficou por mim, mas vi brasileiros por duas horas em pé para nadar no dia seguinte. Esta parte de segurança fora da água ainda está faltando. Também em relação a convocação e critério saírem mais cedo e com mais clareza. Isso pode ajudar bastante, o que é uma coisa legal dos Estados Unidos, por eles já montarem desde 2009 o novo ciclo olímpico. Também é interessante ter a seleção B, para dar chances aos nadadores no Sul-Americano.
F:
Uol Esportes-
ta chegando uma outra matéria, traduzida
que uma pessoa que eu nao vou falar quem é
por que ela nao quer ser reconhecida (AIUHSUIAHUISHAUISA)
só digo que é a minha brother carioca, o//
ja ja vai me mandar...
ok?
um xêro!