domingo, 25 de agosto de 2013

Após sucesso do Brasil no Mundial, Cesar Cielo cita Guga e pensa em 2016

Animado com as 10 medalhas conquistadas pelo Brasil no Mundial de Barcelona, um recorde, Cesar Cielo sonha com a possibilidade de ver o País protagonizar uma boa campanha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016. Ao desembarcar em Guarulhos na manhã desta terça-feira, ele citou o tenista Gustavo Kuerten.

“O que o Guga fez com o tênis no Brasil é o que está acontecendo com a natação hoje. Ajuda muito em relação aos patrocínios, na nossa divulgação. É o que mantém o esporte vivo. Espero que em 2016 façamos uma super campanha e que isso continue em 2020 e 2024”, afirmou o nadador, esperançoso.

Tricampeão de Roland Garros (1997, 2000 e 2001), Guga assumiu a liderança do ranking mundial no final do ano 2000 e popularizou o tênis no Brasil, o que não foi suficiente para garantir a proliferação de novos talentos. Na condição de tricampeão mundial dos 50m livre, Cielo, dono de três medalhas olímpicas, espera servir como exemplo.

“Desde Pequim-2008, a gente vem abrindo uma porta imaginária para mostrar que o brasileiro pode chegar lá e não precisa se contentar com o quinto lugar. O trabalho duro sempre é recompensado de algum jeito. Essa geração da natação está pronta para dar o próximo passo e conseguir grandes resultados no futuro”, apostou.

No Mundial de Esportes Aquáticos de Barcelona, o Brasil ganhou cinco medalhas na natação (dois ouros e três bronzes) e alcançou mais cinco pódios na maratona aquática (um ouro, duas pratas e dois bronzes), terminando no oitavo posto da classificação geral. As 10 condecorações são um recorde, mas na edição de Xangai-2011 o número total de títulos (quatro) foi maior. 

“A maratona nos ajudou bastante, as meninas foram fora de série. Precisamos que elas continuem nessa pegada e temos que buscar mais medalhas na piscina. Devemos mirar sete medalhas no Mundial de 2015 para sonharmos com sete medalhas nas Olimpíadas de 2016. O olhar crítico vai nos fazer evoluir”, declarou Cielo.

Com os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro como prioridade, o nadador planeja passar de duas a três semanas afastado da piscina. Para o atleta, os períodos de descanso durante o ciclo serão fundamentais para chegar até 2016 como a motivação em alta.

“Todo atleta quer bater na borda e ver a melhor performance possível. Aquela adrenalina do momento da vitória e do dia seguinte são impagáveis. Quero continuar sentindo isso e dividindo com meus amigos de equipe. Espero que mais gente consiga fazer o mesmo para construirmos um Brasil campeão”, afirmou.

Confira as medalhas do Brasil no Mundial de Barcelona:


Natação
Cesar Cielo – ouro nos 50m borboleta
Cesar Cielo – ouro 50m livre
Felipe Lima – bronze nos 100m peito
Thiago Pereira – bronze 200m medley
Thiago Pereira – bronze 400m medley

Maratona Aquática
Poliana Okimoto – ouro nos 10km
Poliana Okimoto – ouro nos 5km
Ana Marcela Cunha – prata nos 10km
Ana Marcela Cunha – bronze nos 5km
Allan do Carmo, Poliana Okimoto, Samuel de Bona – bronze no revezamento 5km

SUPERESPORTES

domingo, 18 de agosto de 2013

Cielo festeja volta por cima após Londres: 'Não ia deixar daquele jeito' Tricampeão mundial nos 50m livre, nadador diz: 'Saiu um peso das costas'

As braçadas dadas na piscina em Barcelona ainda estão na cabeça deCesar Cielo. Com a sensação de alívio com o retorno ao topo, o tricampeão mundial dos 50m livre e bi nos 50m borboleta refaz o caminho das conquistas na Espanha. Convidado do programa "Bem, Amigos!” desta segunda-feira, o nadador afirmou que precisava dar a volta por cima depois de nadar abaixo do que esperava nos Jogos de Londres, no ano passado, quando foi bronze na prova mais rápida da natação 
- Eu me cobro muito, eu não ia deixar daquele jeito. Queria olhar para trás e ter de novo a memória (da conquista), aquela sensação. Mais do que o bronze, eu nadei mal lá. Agora, eu consegui aplicar o que eu treinei. Foi uma das poucas (provas) que eu apliquei exatamente o que eu queria. Consegui executar do jeito que escreveria no papel.
Cielo afirma que as conquistas em Barcelona tiraram um peso de suas costas. Tanto que o nadador coloca o ouro nos 50m livre como a prova mais emocionante de sua vida.
- Foi um alívio. Depois de todo o processo, não sabia se ia ganhar de novo, como as coisas iam rolar. Saiu um peso das minhas costas. Foi a prova mais emocionante da minha vida.
Mas, apesar das conquistas, Cielo afirma que ainda há o que mudar. O tricampeão mundial diz que precisa evoluir para seguir com o mesmo ritmo rumo aos Jogos de 2016.
- Eu acabei saindo fundo. Minha saída está sendo inconsistente. Minha última ondulação chega a parecer que perco um pouco da velocidade.  É isso que estamos vendo para ganhar esse um ou dois décimos para o futuro.

Cesar Cielo, Bem, Amigos! (Foto: Thiago Braga/SporTV.com)

SPORTV


domingo, 11 de agosto de 2013



Obrigada pelo link Wall!!!

O CAMPEÃO NUNCA FOI EMBORA!!

SBO



Mais que merecido!

Jack e Déa.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

César Cielo vive

Cesar Cielo acordou no sábado, 3 de agosto de 2013, sabendo que disputaria, em poucas horas, talvez a prova mais difícil da vida. Já tinha nadado final olímpica, até mesmo outras finais de Mundiais, como a que viria pela frente. Já tinha nadado os 50m livre ao lado de alguns dos principais atletas do mundo, alguns deles que estariam ali perfilados com ele em Barcelona, por sinal, novamente.
Mas o brasileiro sabia que seria diferente, e não é um jargãozinho besta, este, não. Sempre é especial quando todo mundo está vendo, quando todo mundo espera um grande resultado seu, quando todo mundo estará de olho em cada movimento executado na piscina.
Mas é mais especial ainda, e difícil, e complicado, e comprometedor, e sei-lá-qual-adjetivo-mais quando você mesmo está de olho nisso tudo. E Cielo estava numa dívida consigo mesmo quase impagável. Que, dependendo da sequência dos acontecimentos na carreira, caminharia ao lado dele a vida inteira, atormentando, pesando, incomodando.
O brasileiro nunca digeriu o bronze nos mesmos 50m livre na Olimpíada de Londres, em 2012. A medalha não ficou pendurada no pescoço dele, mas, sim, engasgada na garganta. O que pode chegar a ser um absurdo, uma calamidade, o sujeito praticamente se culpar por ter sido “apenas” o terceiro melhor do mundo nos Jogos. Mas era assim que era, e dá para dizer que Cielo, quando olhava para a medalha, talvez até tivesse vontade de jogá-la pela janela.
Tinha mais. Cesar vinha de uma sequência de notícias desfavoráveis, diga-se assim, desde o fim de 2012. O projeto pessoal no qual apostou demais, que buscava montar uma equipe de excelência de olho na Olimpíada do Rio, em 2016, naufragou. Por culpa dele? Dos demais nadadores? Dos técnicos? Da equipe técnica? Da ausência de apoio? Não importa. Naufragou, e é complicado quando um sujeito com as credenciais dele tem de lidar com esse sentimento, o de ter fracasso numa coisa na qual acreditava.
Depois, ficou sabendo que o Flamengo, então o clube que lhe pagava um salário, não teria mais uma equipe profissional de natação. Em sequência, a notícia de que teria de operar os dois joelhos, porque uma tendinoplastia impedia que executasse um dos movimentos mais básicos de um ser humano, o de pular. E qual nadador pode sonhar com alguma coisa se não pode partir de uma baliza, não pode saltar na água e bater pernas com a eficiência que acha que tem de bater?
Foi então que 2013 começou, sob uma recuperação médica, cheio de incertezas. A única certeza, na verdade, era a de que, em julho e agosto, teria uma competição importante para disputar, um Mundial, no qual defenderia dois títulos, o dos 50m livre e dos 50m borboleta. E se você chega lá e não vence, meu caro, ninguém quer saber do porquê, simplesmente esteja preparado para a porrada, porque ela vem, e com força.
Por isso, o ouro nos 50m borboleta já havia sido uma benção para ele. O melhor anestésico que poderia ter, até aquele momento, porque, de certa forma, espantou um pouco a dor, fez com que aquela nuvem negra fosse embora. O que era de negativo tinha, enfim, um contraponto positivo para que tudo fosse colocado à mesa.
Já dava para voltar para casa e encarar as pessoas de frente, esperar pelos abraços e tapas no ombro. Se era para vencer na Espanha, vencido ele havia, oras.
Mas tinha mais, e quando Cielo acordou, em 3 de agosto, sabia disso.
Os momentos anteriores à final dos 50m livre trouxeram tudo isso de volta na cabeça do velocista. Ele se lembrou de Londres-2012, das críticas, do projeto que não deu certo, da dispensa do Flamengo, das cirurgias, da recuperação. Lembrou-se de que não era mais visto por todos como o cara mais rápido do mundo, que tinha gente melhor do que ele na raia, que talvez não estivesse mais em plenas condições físicas – e por que não dizer psicológicas, também? – de representar o Brasil como gostaria justamente no Brasil, em 2016.
Quando se deu conta, havia batido a mão, machucado o dedão direito na borda da piscina. Bastaram 21s32 para isso, e mais alguns poucos segundos para virar a cabeça, olhar no placar e explodir em felicidade, emoção, o que quer que seja. Cielo havia conquistado a medalha de ouro. Mais do que isso. Estava apto a conviver com ele mesmo depois disso.
Dá para entender, então, o porquê da comemoração mais efusiva que as pessoas já viram por parte dele. Mais do que o bronze em Pequim. Mais do que o ouro em Pequim. Mais do que os cinco ouros anteriores em Mundiais de piscina longa. Cesar, naquele momento, voltou a acreditar nele mesmo. É como se o sujeito não tivesse mais motivos para continuar praticando o esporte que o colocou no Olimpo, mas, de repente, recuperasse tudo isso. Mais, até. De repente, se sentisse “o cara mais foda do mundo”, nas palavras dele.
Tricampeão mundial dos 50m livre, recebeu a medalha das mãos de Alexander Popov. Ironicamente, ou não, um sujeito que ostentava pelo menos duas marcas que o brasileiro superou. O paulista é o único a vencer a prova mais rápida da natação três vezes em Mundiais. E somava seis medalhas de ouro, agora, uma a mais do que o russo. Um cara que vinha criticando Cielo desde o episódio do doping, no fim de 2011.
Cielo pode não ter reparado nesse detalhe, mas a medalha de bronze de Londres-2012 mudou de cor. Quando olhar para ela, Cesar não vai mais enxergar um pedaço de metal opaco, sem significado, que mais o afundou do que qualquer coisa. Quando olhar para ela, novamente, vai perceber um brilho diferente, vai enxergar nela um significado diferente. O significado que ela sempre teve, e nada melhor do que um banho de ouro, um certo ouro fundido em Barcelona, para colocar de novo as coisas no lugar em que elas merecem.
*Plínio Rocha é editor de esportes do Diário de S.Paulo e assina a coluna Na Raia na Best Swimming desde 2007

Cesar Cielo mira recuperar ouro dos 50m livre na Olimpíada do Rio

Ao conquistar o tricampeonato mundial inédito nos 50 metros livre, Cesar Cielo alcançou uma recuperação na carreira após perder o ouro olímpico da prova no ano passado, e agora se prepara para chegar aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, com chances de retomar o primeiro lugar do pódio.
"Para 2016 não penso em ser o maior atleta do Brasil, penso em continuar nadando mais rápido. Tenho certeza que o Brasil vai ganhar muitas medalha de ouro e, se Deus quiser, eu quero ser uma delas", disse o brasileiro, de 26 anos, em entrevista coletiva em São Paulo nesta quarta-feira.
"Vou treinar muito para continuar baixando esse tempo, porque esse desafio é constante e eterno. Baixar o tempo é o que vai levar a gente a continuar treinando e espero que a gente consiga conquistar tudo isso", completou, projetando mais 4 ou 5 anos de carreira.
Cielo ganhou os 50m livre no Mundial de Barcelona no fim de semana passado, com o tempo de 21s32, recorde da prova após o fim da era dos "supermaiôs". Ele é também o recordista mundial com 20s91, obtido em 2009, quando os nadadores tinham permissão para usar trajes que depois foram proibidos.
O brasileiro, campeão olímpico em Pequim-2008 mas que ficou com a medalha de bronze em Londres-2012 na prova, disse ter ficado surpreso com o desempenho em Barcelona, após passar por uma cirurgia no joelho, no ano passado, quando demonstrou irritação por ter perdido o ouro na Olimpíada. No lugar mais alto do pódio em Barcelona, ele desabafou e chorou copiosamente.
"Foi, sem dúvida, a prova e o pódio mais emocionantes da minha carreira inteira", afirmou.
"Eu ponho tanta pressão e tanta intensidade... Não sei alcançar meu objetivo de outra forma. Eu ponho toda a minha vida para conseguir isso. É o jeito que eu sei fazer e vou continuar fazendo", disse.
Com a vitória no Mundial, Cielo ficou mais confiante e acredita ter mostrado de novo que "vai desafiar a medalha de ouro".
Campeão nos Mundiais de 2009 e 2011, o terceiro título seguido foi conquistado pela primeira vez na história dos 50m livre. O brasileiro ganhou ainda em Barcelona o ouro nos 50m borboleta, repetindo o título de 2011 na prova que não é olímpica.
TÉCNICO NOVO
Depois dos Jogos de Londres, Cielo mudou de técnico. Trocou Albertinho, seu parceiro desde os tempos de adolescente no Pinheiros, pelo norte-americano Scott Goodrich, de apenas 27 anos.
"Tive a sorte de encontrar um cara que comprou uma ideia e que até mudou de país", disse Cielo, explicando que "o profissional fala mais alto nessa hora".
Goodrich, ex-nadador, elogiou a performance do brasileiro no Mundial de Barcelona, mas projeta uma evolução.
"Vejo uma janela de melhora muito grande, principalmente para os membros inferiores. Precisa apertar mais essa explosão de pernas e de saída", declarou o treinador.
Cielo contou que fez viagens preparatórias para o Mundial aos Estados Unidos e à França, bancadas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), numa parceria que continuará até 2016.
Para os Jogos do Rio, além dos 50m livre, sua especialidade, o nadador pretende também disputar o revezamento 4x100m livre e acredita que o Brasil tem chances de ir à final.
O nadador vai tirar agora duas semanas de folga da piscina, a pedido do treinador, mesmo que a contra gosto. "O mais importante é sentir falta da água. Para quando voltar, voltar com vontade", afirmou o paulista.
"Espero nestes próximas anos estar 100 por cento nos treinamentos e, com o passar do tempo, que a gente consiga ter um treino sem limitações para fazer tempos cada vez mais rápidos."

Cesar Cielo se inspirou em Ronaldo Nazário antes do Mundial

O ex-atacante Ronaldo Nazário e também o tenista espanhol  Rafael Nadal  foram a inspiração do nadador Cesar Cielo para que tivesse forças e se recuperar  após a cirurgia nos dois joelhos em setembro do ano passado. Como resultado, Cielo voltou do Mundial de Esportes Aquáticos na última semana, na Espanha, com duas medalhas de ouro: nos 50m borboleta e 50m livre.
Em entrevista coletiva hoje, em São Paulo, o nadador falou sobre os atletas que o motivaram a voltar a ter bons resultados. Tanto Ronaldo como Nadal tiveram problemas semelhantes nos joelhos e conseguiram dar a volta por cima.
— Estava com um pôster do Nadal e Ronaldo no quarto. Quando vi Roland Garros, foi um momento que ajudou e me pressionou ao mesmo tempo. Vi Nadal ganhando após passar por uma coisa parecida. Com relação ao Ronaldo, lembrei daquele jogo que ele caiu em campo com o joelho desfigurado (em 2000, em partida pela Inter de Milão). A cirurgia que fizemos foi a mesma coisa. E ele precisava chutar uma bola. Se eu fosse jogador de futebol, acho que precisaria de mais tempo. É uma coisa inexplicável. Só quem passou por isso sabe a dor que é. Depois daquilo, o cara foi artilheiro de Copa do Mundo, melhor do Mundial... É inexplicável e mostra que é possível. Vi Ronaldo chutar uma bola e eu não conseguiria ondular na prova? Lógico que essa confiança pode dar certo ou não — disse Cielo.

sábado, 3 de agosto de 2013

TRICAMPEÃO! TRICAMPEÃO! TRICAMPEÃO!

Emocionante, essa foi a sensação! Felicidade extrema!!!

Cesão, mais uma vez, superou todos os obstáculos e fez uma prova espetacular, consagrando-se o único tricampeão mundial na prova dos 50 metros livre!


Meus parabéns, Cesão! Você tem uma legião de fãs e admiradores que sempre acreditaram no seu potencial e competência para superar obstáculos e alcançar teus objetivos. És muito especial e um exemplo de disciplina, persistência e sabedoria que deve ser seguido, não só por esportistas, mas por todos àqueles que possuem um ideal e buscam um exemplo de fé, determinação e competência para se espelhar.

Parabéns, foi emocionante assistir tua prova e comemorar o teu momento no lugar mais alto do pódio. Que Deus te ilumine, sempre!








Beijos,

Déa e Jack.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Cesar Cielo avança para a final dos 50 m livre no Mundial de Barcelona


As semifinais foram duríssimas e indicam que a briga por medalhas será equilibrada; o brasileiro fez o terceiro melhor tempo, de 21s60, empatado com Nathan Adrian

Cesar Cielo fez uma semifinal duríssima em Barcelona: 21s60

São Paulo – O campeão olímpico e bicampeão mundial dos 50 m livre está na final da distância no 15º Mundial de Desportos Aquáticos de Barcelona (ESP) e terá um desafio enorme na luta pelo tricampeonato inédito, neste sábado (3/8), na piscina do Palau Sant Jordi, a partir das 13 horas (com SporTV e Record News). Cielo venceu a sua série, a primeira das semifinais, com 21s60, empatado com o norte-americano Nathan Adrian. A série seguinte foi muito forte também, com o francês Florent Manaudou, campeão olímpico, nadando 21s37, a segunda melhor marca de todos os tempos na era pós-trajes (a primeira, também é dele, com 21s34). Cielo fez uma boa saída, com tempo de reação de 0s63, e completou a prova em 21s60, perto de sua melhor marca do ano, de 21s57.
As semifinais apontam para uma final muito apertada. Cielo já tem uma medalha de ouro em Barcelona – nos 50 m borboleta. É o recordista mundial dos 50 m livre, com 20s91, campeão olímpico (Pequim/2008) e medalhista de bronze olímpico (Londres/2012), além de ter o bicampeonato mundial (Roma/2009 e Xangai/2011). Apesar do incrível currículo – tem dez medalhas ganhas em mundiais, cinco em piscina olímpica – não esconde que esta decisão em Barcelona será um dos maiores desafios da sua vida, pela competitividade atual na prova mais rápida da natação.
Os oitos classificados nadaram as semifinais na casa dos 21 segundos. Cielo e Adrian ficaram com o terceiro tempo das semifinais, atrás do francês Florent Manaudou (21s37) e do americano Anthony Ervin (21s42). Os outros classificados foram Fred Bousquet (21s62), Vladimir Morozov (21s63), o sul-africano Roland Schoeman (21s67). O oitavo colocado foi George Bovell, de Trinidad e Tobago, com 21s74. O brasileiro Marcelo Chieriguini, em seu primeiro Mundial, fez o melhor tempo de sua vida, 21s84, mas não foi suficiente para avançar à final. O australiano James Magnussen ficou em 9º (21s79), fora da final.
“Foi uma prova bem forte. Comparando com a da Olimpíada (de Londres/2012), foi bem mais forte. Então, na final, vou ter de tirar um tempo melhor, fazer uma prova melhor. Vamos olhar as análises e ver o que faltou, mas essa final não vai ser fácil, não. Vamos ver o que sai. Minha ideia é nadar o melhor tempo da minha vida, de 21s38, ou menos, e ver o que acontece”, disse Cielo, ao SporTV.
Afirmou que até a decisão não há mais o que fazer a não ser descansar muito. “Tentar não pensar na prova é o melhor remédio. Na hora, é o momento de pensar, de tentar me concentrar. Vou, no máximo, analisar o vídeo que a gente tem e vamos ver… Vamos para cima dos caras. Não tenho nada a perder, a prova está embolada e, se eu tiver uma chegada boa, como nos 50 m borboleta, quem sabe não dá certo?”, observou Cielo.
Pela manhã, Cesar Cielo fez o segundo melhor tempo das eliminatórias dos 50 m livre – 21s76 -, atrás do francês Florent Manaudou, com 21s72. “Foi bom para a manhã, ainda com sono, primeira prova do dia.”
Cesar Cielo é atleta do Clube de Campo de Piracicaba e tem patrocínio de Adidas, Embratel, Gatorade, Correios e Audi.


César Cielo vira embaixador do carro Audi TT no Brasil

A Audi Brasil elegeu o nadador Cesar Cielo para se o embaixador do Audi TT no País. Esportivos e Premiados, Cielo e o carro da montadora alemã têm muito em comum, como títulos conquistados ao longo de suas histórias. Para celar a parceria, a marca dos quatro anéis entregou ao campeão olímpico, apreciador das cores vibrantes, um TTS Zero Km, na cor laranja. O carro é equipado com um potente motor 2.0 TFSI de 272 cv. O modelo acelera de 0 a 100 km/h em apenas 5,2 segundos e chega a velocidade maxima de 250 km/h.

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