terça-feira, 31 de julho de 2012
CESÃO ESTÁ NA FINAL DOS 100m LIVRE
Cielo sai otimista e diz que ainda deu "seguradinha" no final ao olhar para Magnussen.
ELIMINATÓRIA - 100m LIVRE.
Bronze na prova em Pequim, ele avança às semis com o 10º melhor tempo: 'Fiquei preocupado, mas tenho o que melhorar para ganhar centésimos'.
Há quatro anos, a imagem de Cesar Cielo no telão do Cubo D'Água, minutos antes dos 100m livre, foi com saudações protocolares. Naquela eliminatória em Pequim, os olhos estavam voltados para franceses e australianos. Em Londres, foi só o brasileiro entrar na piscina para ser muito aplaudido pela arquibancada. Estava ali como o atual recordista mundial da distância, que está na briga para ganhar mais uma medalha olímpica para a sua coleção. Nesta terça-feira, Cielo nadou o suficiente para avançar às semifinais. Sem colocar muita energia nas braçadas, se classificou com o 10º melhor tempo (48s67), empatado com o polonês Konrad Czerniak. Não sem uma pontinha de preocupação. Por conta da miopia, teve dificuldade para enxergar direito o placar eletrônico.
Quando eu vi que cheguei em quarto lugar na minha série (na verdade ele chegou em quinto), fiquei preocupado. Mas tenho o que melhorar para ganhar alguns centésimos. Foi meio pesado. A primeira nadada é sempre difícil de encaixar. Você acorda mais cedo do que o normal. Mas me classifiquei. Era o que eu queria. Hoje à noite vou ter que entrar com um ritmo mais forte para garantir uma vaga na final. A prova está bem embolada e tem que fazer 47s, porque 48s não vai dar medalha, não. Quebrei o gelo, estou classificado e vou para fazer o meu melhor - disse.
Nos Jogos de Pequim, Cielo havia terminado em 7º lugar geral nas eliminatórias da prova dos 100m livre, com o tempo de 48s16.
O americano Nathan Adrian liderou a eliminatória desta terça com o tempo de 48s19. James Magnussen, que chegou aos Jogos falando grosso, ficou em quarto (48s38). Atual campeão mundial da prova e dono do melhor tempo do ano (47s10), o australiano deixou a piscina um pouco mais sorridente do que no domingo. O nadador de 21 anos não reagiu bem ao ser superado por Adrian na abertura do revezamento.
A semifinal dos 100m livre será nesta terça, às 15h30m (de Brasília). A final está marcada para quarta, às 16h20m.
Cielo acompanhou o desempenho e o sofrimento do adversário, que sempre que pode fala que não tem medo do brasileiro.
- Competição é isso aí. Não gosto de falar por causa disso (sorri). Tem que ter suporte mental para o que vem junto com a declaração. Mas coloco ele como um dos favoritos. Não foi um erro completo, mas um erro de trajeto.
Não é só Magnussen que preocupa Cielo. O brasileiro ficou impressionado com o francês Yannick Agnel, que fechou o 4x100m livre e roubou dos americanos a medalha de ouro. Não satisfeito, ainda conquistou outra medalha dourada nos 200m livre.
- Agnel foi uma surpresa. Ele entra como favorito nos 100m livre. Naquele revezamento eu achei uma surpresa a França ter ganho e os Estados Unidos terem liderado boa parte da prova e só não conseguirem levar por um erro de tática. Talvez fosse melhor ter colocado o Matt Grevers no lugar do Lochte para fechar. Mas eu errei a previsão. Eu particularmente tinha achado que daria Austrália, França e Rússia, com Estados Unidos em quarto e Brasil em quinto. Ainda bem que não apostei. Se tivesse um bolão eu estaria pobre agora - brinca.
O brasileiro Nicolas Oliveira também participou da prova eliminatória, entretanto, não conseguiu se classificar. A marca de 49s51 o deixou na 24ª colocação geral.
Classificados para as semifinais dos 100m livre:
1º Nathan Adrian (EUA): 48s19
2º Gideon Louw (África do Sul): 48s29
3º Sebastiaan Verschuren (Holanda): 48s37
4º James Magnussen (Austrália): 48s38
5º Brent Hayden (Canadá): 48s53
6º Brett Fraser (Ilhas Cayam): 48s54
7º Pieter Timmers (Bélgica): 48s54
8º Nikita Lobintsev (Rússia): 48s60
9º Cullen Jones (EUA): 48s61
10º Cesar Cielo (Brasil): 48s67
Konrad Czerniak (Polônia): 48s67
12º James Robers (Austrália):48s93
Yannick Angel (França): 48s93
14º Fabien Gilot (França): 48s95
15º Hanser Garcia (Cuba): 48s97
16º Shaune Fraser (Ilhas Cayman): 48s99
Fonte: Globo Esporte
Cesar Cielo não pode se poupar nas semi dos 100m, diz comentarista
Rogério Romero acredita que Cielo tem mais responsabilidade em Londres que tinha em Pequim, mas francês Agnel é o grande favorito na prova.
Após conseguir a vaga na semifinal com o décimo tempo (48s67), Cesar Cielo não poderá se poupar para avançar às finais em boas condições de disputar uma medalha, na opinião do comentarista do SporTV Rogério Romero. Bicampeão pan-americano, o ex-nadador crê que, ao contrário de Pequim 2008, o brasileiro é um dos favoritos em Londres, mas o francês Yannick Agnel é o grande favorito.
- O Cielo se poupou nitidamente, deu uma segurada. Na semifinal, acho que ele deve entrar bem mais forte. Está tudo muito equilibrado e ninguém pode relaxar. Em Pequim, ele arriscou, ficou na raia 1, não tinha o que perder, entrou com tudo e foi para o bronze. Agora a responsabilidade dele é muito maior. O próprio Cielo falou que o favorito hoje é o Yannick Agnel. Ele já ganhou dois ouros em Londres, está confiante. Hoje eu colocaria o francês como favorito - disse Rogério.
A semifinal dos 100m livre está programada para as 15h30m (de Brasília) desta terça-feira. Na mesma prova, outro brasileiro, Nicolas Oliveira, foi eliminado. Assim como Henrique Barbosa, nos 200m peito.
- O Henrique errou um pouco e ficou fora. O Nicolas saiu da prova dele tentando achar uma boa resposta. Agora têm que fazer uma boa retrospectiva dos Jogos e procurar onde erraram - afirmou Rogério.
Nos 200m borboleta, a nadadora Joanna Maranhão também não avançou às semifinais. Para Rogério Romero, faltou fôlego à brasileira na segunda metade da prova.
- Depois que ela não pôde nadar a melhor prova dela, os 400m medley, os 200m borboleta era a segunda melhor. Acho que ela forçou demais no começo e acabou cansando no final. Era muita pressão. Foi a pior prova dela em Londres.
A disputa da medalha entre os homens nos 100m livre será na quarta-feira, às 16h20m (de Brasília).
Fotos: Terra
Mais tarde estou de volta!!! #VAMOSCESÃO
Beijos,
Déa.
segunda-feira, 30 de julho de 2012
'Não consigo ver ninguém batendo Cesar em Londres', diz ex-treinador
Técnico que ajudou Cielo a ganhar o ouro e o bronze em Pequim, Brett Hawke diz que ele vencerá de novo os 50m; nesta terça, faz estreia nos 100m livre
Naquela manhã de agosto, em Pequim, há quatro anos, Cesar Cielo acordou descrente. Faltavam poucas horas para a final dos 100m livre, mas aquela raia 8 incomodava. Nadar no canto da piscina, com sete adversários nadando mais rápido do que ele, foi demais para a cabeça do jovem calouro. Foi preciso ouvir palavras duras de Brett Hawke, seu treinador na ocasião, para entender que estava tão ou mais veloz do que os outros, que estava tão ou mais bem preparado do que eles para ganhar um medalha. Foi a primeira de duas. O bronze nos 100m livre marcou o despertar do campeão. Foi o primeiro passo para o ouro nos 50m livre e um ciclo vitorioso, com direito a títulos e recordes mundiais nas duas provas e o status de homem mais rápido do mundo. Nesta terça-feira, a partir das 6h (de Brasília), Cielo dará início a sua participação nos Jogos de Londres. E outra vez com os 100m livre.
Daquele menino que ainda se mostrava frágil mentalmente, não restou nada. Essa força, aliada à qualidade técnica, ao perfeccionismo e ao apetite de se manter no topo, é o que leva Brett a pensar que seu ex-pupilo não perderá o trono nos 50m livre. Não descarta também vê-lo no pódio nos 100m, mesmo que James Magnussen, australiano como o técnico, tenha mandado um recado de que não tem medo de Cielo. Atual campeão mundial da distância, que chegou botando banca, mostrou abatimento após a disputa do 4x100m livre. Abriu o revezamento e foi superado pelo americano Nathan Adrian.
- Eu ainda acredito que Cesar é o nadador mais rápido do mundo. Eu não consigo ver ninguém o batendo nas Olimpíadas - disse Brett.
Mesmo que a parceria tenha sido rompida no fim de 2010, após os resultados do Pan-Pacífico Irvine que não deixaram Cielo satisfeito, o ex-treinador sente falta dos dias ao lado dele. O filho também. Dia desses, perguntou por onde Cesar andava. Estava com saudade dele. O pai também. O reencontro foi na beira da piscina do Centro Aquático, às vésperas do início dos Jogos. Brett, que em 2008 vestiu o uniforme do Brasil, hoje usa o das Bahamas, juntamente com a velocista Arianna Vanderpol-Wallace.
Entre as boas lembranças de Pequim, Cielo também guarda uma de quando passaram juntos um dia depois da conquista do ouro. Após um passeio para lá de agitado pelo Templo do Céu, deixaram o local num requixá em direção à Cidade Proibida, mas acabaram sendo levados pelo condutor a um lugar errado.
- Tive que sair correndo depois de fazer fotos lá com as medalhas. Foi um assédio louco. Entramos no requixá, e o cara que estava dirigindo foi entrando nuns becos. Perguntei para o Brett: "Ele está nos levando para onde?" E nada de parar para falar. Até que parou e cobrou 400 yuans. A gente não sabia se aquele era o valor certo. Ficamos sem dinheiro no meio do nada. Fomos andando e paramos numa praça. Nós estávamos de uniforme, e eu com medo de pegarem minhas medalhas. Lembrei que tinha um celular no bolso, só que ali não estava funcionando. Passaram três meninas e pedi o celular emprestado. Elas não entenderam nada e me deram o número do telefone delas. Brett riu e eu só queria ir embora. Até que conseguimos fazer contato e nos acharam - diverte-se Cielo.
GLOBOESPORTE.COM: Você disse uma vez que teria medo de enfrentar Cielo nos tempos em que você era nadador. Que ele seria o rei das provas de velocidade até 2012 e que se estivesse numa mesma série com o russo Alexander Popov, o americano Gary Hall Jr., o holandês Pieter van den Hoogenband, ganharia. Por quanto tempo acredita que ele conseguirá se manter nessa condição?
Brett Hawke: Eu ainda acredito que Cesar é o nadador mais rápido do mundo. Não consigo ver ninguém o batendo em Londres. Eu ainda não gostaria de encarar Cesar nas Olimpíadas porque acho que é quando está no seu melhor e é mais poderoso. Ele vai ganhar os 50m livre de novo em Londres.
Brett Hawke: Eu ainda acredito que Cesar é o nadador mais rápido do mundo. Não consigo ver ninguém o batendo em Londres. Eu ainda não gostaria de encarar Cesar nas Olimpíadas porque acho que é quando está no seu melhor e é mais poderoso. Ele vai ganhar os 50m livre de novo em Londres.
James Magnussen já mandou recado e está muito veloz. Ele é a maior ameaça de Cesar nos Jogos?
Magnussen tem sua própria força, mas as Olimpíadas são diferentes. Se ele provar a si mesmo ser tão bom quanto Cesar, então eu serei o primeiro a parabenizá-lo.
Magnussen tem sua própria força, mas as Olimpíadas são diferentes. Se ele provar a si mesmo ser tão bom quanto Cesar, então eu serei o primeiro a parabenizá-lo.
Acha que ele poderá ser o nome que vai alavancar novamente a natação da Austrália?
Não, os EUA sempre vão estar no topo, mas a Austrália poderia ganhar um revezamento.
Não, os EUA sempre vão estar no topo, mas a Austrália poderia ganhar um revezamento.
Você orientou Bruno Fratus em 2011, quando ele foi a Auburn. Pelo que viu, esperava que ele pudesse ser tão rápido como agora? Acredita na possibilidade de uma dobradinha dele com Cesar nos 50m livre?
Eu apenas o ajudei um pouco com sua saída. Ele é um ótimo nadador e tem no Ari (Arilson Soares) um grande técnico. Tudo o que nós fizemos foi dar uma nova perspectiva, e ele pegou muito rapidamente, porque é um aprendiz rápido. Acho que Bruno tem uma grande chance de pódio em Londres
Eu apenas o ajudei um pouco com sua saída. Ele é um ótimo nadador e tem no Ari (Arilson Soares) um grande técnico. Tudo o que nós fizemos foi dar uma nova perspectiva, e ele pegou muito rapidamente, porque é um aprendiz rápido. Acho que Bruno tem uma grande chance de pódio em Londres
Como foi ver Fred Bousquet sem um lugar nos Jogos?
Foi muito duro não vê-lo se classificar. No início, nós ficamos todos em choque porque ele estava nadando muito bem antes das seletivas. Então, depois ele foi para o Brasil e nadou rápido, foi para o Campeonato Europeu e ganhou o ouro. E aí vimos que isso ainda estava nele. É uma pena ele não competir contra Cesar em Londres, porque eu acho que eles ainda são os dois nadadores mais rápidos do mundo. Tudo acontece por uma razão.
Foi muito duro não vê-lo se classificar. No início, nós ficamos todos em choque porque ele estava nadando muito bem antes das seletivas. Então, depois ele foi para o Brasil e nadou rápido, foi para o Campeonato Europeu e ganhou o ouro. E aí vimos que isso ainda estava nele. É uma pena ele não competir contra Cesar em Londres, porque eu acho que eles ainda são os dois nadadores mais rápidos do mundo. Tudo acontece por uma razão.
Quais lembranças tem daqueles dias com ele em Pequim? Que situações você não esquece e marcaram aquelas duas medalhas?A minha lembrança mais viva é a de Cesar depois da cerimônia de premiação, envolvendo-o na bandeira brasileira ainda na piscina, com todos os integrantes da seleção brasileira. E todos nós estávamos pulando, gritando e chorando. Foi um momento muito forte que nunca mais da minha cabeça.
O Cesar de 2012 tem algo do Cesar de 2008?
Ele é mais forte, mais rápido e mais maduro agora. Se fosse um produto tecnológico, seria chamado Cesar 2.1.
Ele é mais forte, mais rápido e mais maduro agora. Se fosse um produto tecnológico, seria chamado Cesar 2.1.
Ele disse que no Mundial de Xangai, pouco depois do julgamento do TAS (pelo caso de doping), você mandou um e-mail não acreditando como desafiou todos daquele jeito. E ele respondeu dizendo que não sabia. Foi difícil vê-lo envolvido naquela situação do doping? Você acha que psicologicamente ele já está forte o suficiente para aguentar a pressão que terá em Londres?
Foi uma situação terrível de encontrá-lo envolvido. Nada disso foi planejado, procurado ou desejado. Ele é agora um atleta muito mais cauteloso, mas também mais forte para enfrentar um mundo como esse.
Foi uma situação terrível de encontrá-lo envolvido. Nada disso foi planejado, procurado ou desejado. Ele é agora um atleta muito mais cauteloso, mas também mais forte para enfrentar um mundo como esse.
Como foi a etapa após o fim da parceria com Cielo e que relação mantém com ele? Que lições tirou da experiência de ter treinado um campeão olímpico? Faria algo diferente?A vida depois de Cesar é boa. Eu tenho atletas como Marcelo Chierighini, que são jovens e famintos por sucessos exatamente como Cesar era. Um arrependimento que tenho é que eu queria ser o técnico dele por toda a vida, como Popov e seu treinador ou Van den Hoogenband e o seu. Eu aprendi muitas coisa treinando Cesar, mas a coisa mais importante é apreciar o sucesso quando ele acontece e parar e aproveitar os momentos na vida, porque eles podem não acontecer novamente. Felizmente, nós ainda temos uma relação muito próxima agora. Ele sempre fará parte da minha vida, pelo menos como amigo.
Seus filhos nadam ou você acha que eles vão se interessar por outros esportes?
Meu filho nada e ele me perguntou recentemente onde Cesar estava porque disse que sente saudade dele. Espero que eles se encontrem de novo em breve!
Meu filho nada e ele me perguntou recentemente onde Cesar estava porque disse que sente saudade dele. Espero que eles se encontrem de novo em breve!
O que você espera de Arianna em Londres?
Ela treina comigo há quatro anos em Auburn e, nesse tempo, se tornou a nadadora mais rápida na história do NCAA, assim como Cesar. E agora está nas Olimpíadas, correndo por fora, assim como o Cesar em 2008.
Ela treina comigo há quatro anos em Auburn e, nesse tempo, se tornou a nadadora mais rápida na história do NCAA, assim como Cesar. E agora está nas Olimpíadas, correndo por fora, assim como o Cesar em 2008.
ESQUEEENTAAA
NOS 100 M, CIELO PRECISA ´FUGIR´ DE AUSTRALIANO
Brasileiro faz plano para bater rival, que ontem fracassou
Vai ser como brincar de pega-pega, e a única opção que resta a Cesar Cielo é fugir.
O brasileiro estreia amanhã nas eliminatórias dos 100 m livre, às 6h (de Brasília). Prova incômoda até mesmo para um campeão mundial. Seus tempos não têm sido bons, os resultados, idem.
Mas, se tinha na cabeça a ideia de que James Magnussen era um adversário quase imbatível na prova, o nadador brasileiro deve ter adquirido mais confiança após a final do 4 x 100 m livre, ontem.
O australiano não só teve desempenho aquém do esperado como ficou fora do pódio. A França levou o ouro. Os Estados Unidos, a prata. A medalha de bronze ficou com a equipe da Rússia.
MELHOR MARCA
Dono da melhor marca do ano nos 100 m livre (47s10), Magnussen abriu o revezamento com 48s03 e foi superado pelo norte-americano Nathan Adrian (47s89).
O melhor tempo do brasileiro na temporada é 48s28.
Nos Jogos de Pequim, em 2008, ainda na era dos supermaiôs, Cielo marcou 47s67 para conquistar o bronze nos 100 m livre. Dias depois, ganharia o ouro nos 50 m.
Para encarar o desafio em Londres, Cielo traçou parte de sua estratégia baseada no melhor tempo do adversário. E em uma característica que é o pesadelo do brasileiro na prova: o atleta australiano nada muito melhor os últimos 50 metros da piscina.
"Ele [Magnussen] não gera muita velocidade, passa atrás nos primeiros 50 metros, mas, na altura dos 75/80 metros restantes, já está junto e vai embora. E os rivais estão cansados", avalia o técnico brasileiro Alberto Silva, o Albertinho.
OUTRA METADE
Cielo tem como ponto forte exatamente o oposto de Magnussen.
Mais rápido do mundo nos 50 m livre, campeão olímpico e recordista mundial, ele pena para nadar a segunda metade dos 100 m com mesma velocidade e eficiência.
Por isso, ele e Albertinho montaram uma estratégia para não deixar Magnussen pegá-lo no fim da disputa.
"Cesar tem que passar de dois a três décimos de segundo à frente do James. Se o cara conseguir tirar a vantagem, a decisão vai ser na batida de mão. O Cesar não pode dar margem [para James encostar na volta]", explica.
Mas o revezamento de ontem pode ter mostrado novos caminhos. E que podem haver mais candidatos às medalhas na final de quarta-feira.
Franceses, norte-americanos, russos e, ainda, os australianos reforçaram que têm bons nomes na prova.
E Cielo pode chegar perto deles. Para tentar fazer como em 2008. Deixar a posição de azarão e ganhar a medalha.
O brasileiro estreia amanhã nas eliminatórias dos 100 m livre, às 6h (de Brasília). Prova incômoda até mesmo para um campeão mundial. Seus tempos não têm sido bons, os resultados, idem.
Mas, se tinha na cabeça a ideia de que James Magnussen era um adversário quase imbatível na prova, o nadador brasileiro deve ter adquirido mais confiança após a final do 4 x 100 m livre, ontem.
O australiano não só teve desempenho aquém do esperado como ficou fora do pódio. A França levou o ouro. Os Estados Unidos, a prata. A medalha de bronze ficou com a equipe da Rússia.
MELHOR MARCA
Dono da melhor marca do ano nos 100 m livre (47s10), Magnussen abriu o revezamento com 48s03 e foi superado pelo norte-americano Nathan Adrian (47s89).
O melhor tempo do brasileiro na temporada é 48s28.
Nos Jogos de Pequim, em 2008, ainda na era dos supermaiôs, Cielo marcou 47s67 para conquistar o bronze nos 100 m livre. Dias depois, ganharia o ouro nos 50 m.
Para encarar o desafio em Londres, Cielo traçou parte de sua estratégia baseada no melhor tempo do adversário. E em uma característica que é o pesadelo do brasileiro na prova: o atleta australiano nada muito melhor os últimos 50 metros da piscina.
"Ele [Magnussen] não gera muita velocidade, passa atrás nos primeiros 50 metros, mas, na altura dos 75/80 metros restantes, já está junto e vai embora. E os rivais estão cansados", avalia o técnico brasileiro Alberto Silva, o Albertinho.
OUTRA METADE
Cielo tem como ponto forte exatamente o oposto de Magnussen.
Mais rápido do mundo nos 50 m livre, campeão olímpico e recordista mundial, ele pena para nadar a segunda metade dos 100 m com mesma velocidade e eficiência.
Por isso, ele e Albertinho montaram uma estratégia para não deixar Magnussen pegá-lo no fim da disputa.
"Cesar tem que passar de dois a três décimos de segundo à frente do James. Se o cara conseguir tirar a vantagem, a decisão vai ser na batida de mão. O Cesar não pode dar margem [para James encostar na volta]", explica.
Mas o revezamento de ontem pode ter mostrado novos caminhos. E que podem haver mais candidatos às medalhas na final de quarta-feira.
Franceses, norte-americanos, russos e, ainda, os australianos reforçaram que têm bons nomes na prova.
E Cielo pode chegar perto deles. Para tentar fazer como em 2008. Deixar a posição de azarão e ganhar a medalha.
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ELIMINATÓRIAS – 4º DIA – TERÇA-FEIRA – 31/7
A manhã desta terça-feira, 31/7, traz uma das provas mais aguardadas de toda Olimpíada: os 100m livre masculino.O Brasil estará nelacom Cesar Cielo e Nicolas Oliveira. O dia conta também com Tales Cerdeira e Henrique Barbosa nos 200m peito e Joanna Maranhão nos 200m borboleta.
O supervisor de natação da CBDA, Ricardo de Moura, analisou a prova nobre da natação mundial.
- O revezamento 4x100m livre mostrou que a prova dos 100m livre está aberta. Tudo pode acontecer. A grande surpresa foi obviamente a França, que deu o troco nos EUA pela vitória em Pequim/2008. A saída dentro do revezamento é muito subjetiva, mas observando os resultados individuais, Yannick Agnel, da França, nadou realmente muito bem (46s72), mas já saiu lançado (saída livre), pois foi o último do quarteto francês. A pressão de você largar junto com os outros é muito diferente. A estratégia brasileira de preservar o atleta foi técnica e o Cielo está muito consciente e ligado em tudo o que está acontecendo. Aqui, nos Jogos Olímpicos, ninguém vence nada de véspera.
100m livre – Quatro das onze medalhas olímpicas da natação brasileira vieram desta prova. Na última edição dos Jogos, em Pequim 2008,Cesar Cielo subiu ao pódio para ganhar o bronze (47s67), mas antes deleGustavo Borges conquistara o bronze em Atlanta 1996 (49s02) e a prata em Barcelona 1992 (49s43); e Manoel dos Santos levara o terceiro lugar de Roma 1960 (55s40).
Os tempos do ranking mundial do ano são uma referência apenas para saber os nomes que estão no páreo, pois quando o assunto é Olimpíada, os tempos nele refletidos antes dos Jogos podem mais enganar que esclarecer. Em 2008, Cielo chegava à China como o oitavo nos 50m livre (21s75) e o nono tempo nos 100m (48s84) do mesmo estilo. O brasileiro, “camuflado” entre os top 10, deixou muita gente boa para trás que estava na frente dele no ranking mundial do ano e que nem sequer subiu ao pódio.
No entanto é fato que em Londres, Cielo, recordista mundial da prova, e Nicolas Oliveira terão uma pedreira pela frente para conseguir uma vaga na decisão. Os dois australianos na disputa estão com os melhores tempos do ano – James Magnussen (47s10) e James Roberts (47s63) – e aparecem como fortíssimos candidatos ao pódio e até antes dos Jogos de Londres eram os únicos com tempos abaixo dos 48 segundos este ano. Mas na abertura da final do revezamento 4x100m livre, o americano Nathan Adrian foi o melhor, com 47s89, terceira marca de 2012. Magnussen abriu o 4x100m livre australiano com 48s03.
Atrás deste trio aparecem os franceses Yannick Agnel (48s02) e Amaury Leveaux (48s13), e ainda o russo Andrey Grechin (48s19). Os dois últimos estão com tempos da abertura do reveza já nos Jogos de Londres: Amaury na final e Grechin nas eliminatórias. Em seguida aparecem os russos Nikita Lobintsev (48s21) e Danila Izotov (48s27) e o brasileiro Cesar Cielo (48s28, tempo da final do Troféu Maria Lenk).
Cesar Cielo
Jogos Olímpicos de Pequim 2008 – 3º- 47s67
Mundial de Roma 2009 – 1º- 46s91 (atual recorde mundial)
Mundial de Xangai 2011 – 4º – 48s91
Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 – 1º- 47s84
Ranking Mundial 2012 – 9° – 48s28
Nicolas Oliveira
Mundial de Roma 2009 – 8º – 48s01
Ranking Mundial 2012 – 52° – 49s09
200m peito – Tales Cerdeira e Henrique Barbosa disputam essa prova. Como nos 100m do estilo, os japoneses Kosuke Kitajima (2m08s00) e Ryo Kosuke (2m08s17) são os favoritos, sendo que o primeiro mais uma vez briga pelo tricampeonato. Tales aparece no ranking de 2012 com a 14ª marca (2m10s37). Henrique Barbosa não fez tempo este ano para figurar entre os primeiros da lista mundial, mas a marca do seu índice (2m09s82), feita em dezembro de 2011, hoje estaria em 11°.
Tales Cerdeira
Mundial de Roma 2009 – 27º – 2m12s62
Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 – 5º – 2m17s84
Ranking Mundial 2012 – 14° – 2m10s37
Henrique Barbosa
Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro 2007 – 2º – 2m13s83
Jogos Olímpicos de Pequim 2008 – 30º – 2m12s99
Mundial de Roma 2009 – 7º – 2m09s35
Ranking Mundial 2012 – 78° – 2m13s52
200m borboleta – Joanna nada a prova que não é das suas principais que são as do estilo medley. A líder do ranking do ano é a japonesa Natsumi Hoshi, 2m04s69. Joanna não aparece entre as Top-30 e seu melhor tempo em 2012 é o da vitória no Troféu Maria Lenk, em abril.
Joanna Maranhão
Jogos Olímpicos de Pequim 2008 – 22º – 2m10s64
Mundial de Roma 2009 – 20º – 2m09s55
Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 – 4º – 2m14s63
Ranking Mundial 2012 – 32° – 2m09s62
O supervisor de natação da CBDA, Ricardo de Moura, analisou a prova nobre da natação mundial.
- O revezamento 4x100m livre mostrou que a prova dos 100m livre está aberta. Tudo pode acontecer. A grande surpresa foi obviamente a França, que deu o troco nos EUA pela vitória em Pequim/2008. A saída dentro do revezamento é muito subjetiva, mas observando os resultados individuais, Yannick Agnel, da França, nadou realmente muito bem (46s72), mas já saiu lançado (saída livre), pois foi o último do quarteto francês. A pressão de você largar junto com os outros é muito diferente. A estratégia brasileira de preservar o atleta foi técnica e o Cielo está muito consciente e ligado em tudo o que está acontecendo. Aqui, nos Jogos Olímpicos, ninguém vence nada de véspera.
100m livre – Quatro das onze medalhas olímpicas da natação brasileira vieram desta prova. Na última edição dos Jogos, em Pequim 2008,Cesar Cielo subiu ao pódio para ganhar o bronze (47s67), mas antes deleGustavo Borges conquistara o bronze em Atlanta 1996 (49s02) e a prata em Barcelona 1992 (49s43); e Manoel dos Santos levara o terceiro lugar de Roma 1960 (55s40).
Os tempos do ranking mundial do ano são uma referência apenas para saber os nomes que estão no páreo, pois quando o assunto é Olimpíada, os tempos nele refletidos antes dos Jogos podem mais enganar que esclarecer. Em 2008, Cielo chegava à China como o oitavo nos 50m livre (21s75) e o nono tempo nos 100m (48s84) do mesmo estilo. O brasileiro, “camuflado” entre os top 10, deixou muita gente boa para trás que estava na frente dele no ranking mundial do ano e que nem sequer subiu ao pódio.
No entanto é fato que em Londres, Cielo, recordista mundial da prova, e Nicolas Oliveira terão uma pedreira pela frente para conseguir uma vaga na decisão. Os dois australianos na disputa estão com os melhores tempos do ano – James Magnussen (47s10) e James Roberts (47s63) – e aparecem como fortíssimos candidatos ao pódio e até antes dos Jogos de Londres eram os únicos com tempos abaixo dos 48 segundos este ano. Mas na abertura da final do revezamento 4x100m livre, o americano Nathan Adrian foi o melhor, com 47s89, terceira marca de 2012. Magnussen abriu o 4x100m livre australiano com 48s03.
Atrás deste trio aparecem os franceses Yannick Agnel (48s02) e Amaury Leveaux (48s13), e ainda o russo Andrey Grechin (48s19). Os dois últimos estão com tempos da abertura do reveza já nos Jogos de Londres: Amaury na final e Grechin nas eliminatórias. Em seguida aparecem os russos Nikita Lobintsev (48s21) e Danila Izotov (48s27) e o brasileiro Cesar Cielo (48s28, tempo da final do Troféu Maria Lenk).
Cesar Cielo
Jogos Olímpicos de Pequim 2008 – 3º- 47s67
Mundial de Roma 2009 – 1º- 46s91 (atual recorde mundial)
Mundial de Xangai 2011 – 4º – 48s91
Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 – 1º- 47s84
Ranking Mundial 2012 – 9° – 48s28
Nicolas Oliveira
Mundial de Roma 2009 – 8º – 48s01
Ranking Mundial 2012 – 52° – 49s09
200m peito – Tales Cerdeira e Henrique Barbosa disputam essa prova. Como nos 100m do estilo, os japoneses Kosuke Kitajima (2m08s00) e Ryo Kosuke (2m08s17) são os favoritos, sendo que o primeiro mais uma vez briga pelo tricampeonato. Tales aparece no ranking de 2012 com a 14ª marca (2m10s37). Henrique Barbosa não fez tempo este ano para figurar entre os primeiros da lista mundial, mas a marca do seu índice (2m09s82), feita em dezembro de 2011, hoje estaria em 11°.
Tales Cerdeira
Mundial de Roma 2009 – 27º – 2m12s62
Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 – 5º – 2m17s84
Ranking Mundial 2012 – 14° – 2m10s37
Henrique Barbosa
Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro 2007 – 2º – 2m13s83
Jogos Olímpicos de Pequim 2008 – 30º – 2m12s99
Mundial de Roma 2009 – 7º – 2m09s35
Ranking Mundial 2012 – 78° – 2m13s52
200m borboleta – Joanna nada a prova que não é das suas principais que são as do estilo medley. A líder do ranking do ano é a japonesa Natsumi Hoshi, 2m04s69. Joanna não aparece entre as Top-30 e seu melhor tempo em 2012 é o da vitória no Troféu Maria Lenk, em abril.
Joanna Maranhão
Jogos Olímpicos de Pequim 2008 – 22º – 2m10s64
Mundial de Roma 2009 – 20º – 2m09s55
Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011 – 4º – 2m14s63
Ranking Mundial 2012 – 32° – 2m09s62
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CESAR CIELO ESTREIA NOS 100 M LIVRE NOS JOGOS DE LONDRES
O velocista Cesar Cielo estreia nesta terça-feira (31/7) nos Jogos Olímpicos de Londres, nos 100 m livre, prova em que ganhou a medalha de bronze em Pequim/2008. A disputa das eliminatórias da distância abrem o programa de provas, que terá início às 6 horas (horário de Brasília), no Centro Aquático de Londres - a piscina fica no Parque Olímpico. Cielo vai nadar a sexta de oito séries eliminatórias e entra com o terceiro melhor tempo entre os inscritos, os 47s84 obtidos no Pan-Americano de Guadalajara, em 2011. Os australianos James Roberts (47s63), na série 7, e James Magnussen (47s10), na 8, têm os outros dois melhores tempos de entrada. Os 16 melhores passam às semifinais, no mesmo dia, a partir das 15h30 (horário de Brasília).
A disputa dos 50 m livre, outra prova individual de Cesar Cielo, começa na quinta-feira (2/8), com eliminatórias e semifinais. As finais estão programadas para sexta-feira (3/8). Cielo é bicampeão mundial (Roma/2009 e Xangai/2011) e campeão olímpico dos 50 m livre, com 21s30 (recorde olímpico). Também é o recordista mundial da distância (20s91, em 2009). Nos 100 m, Cielo trouxe a medalha de bronze de Pequim, com o tempo de 47s67, mas é campeão e recordista mundial (Roma/2009, com 46s91). No ranking de 2012, Cielo ocupa a nona posição, com a marca de 48s28, feita no Troféu Maria Lenk, em abril.
Quando conversou com os jornalistas em Londres, Cielo, de 25 anos, deixou bem claros seus objetivos na competição. "A chance maior está em buscar o bicampeonato olímpico nos 50 m, mas toda prova vai ser de fazer o melhor da vida. Sinto que a chance maior está nos 50 m. Mas em Pequim eu nadei os 100 m na raia 8 e ganhei um bronze. Não vou descartar em nenhum momento a minha possibilidade de brigar pela prova dos 100 m, até porque, nos últimos anos, eu venho me mantendo entre os melhores do mundo. Vou tentar fazer tempo melhor que o do Pan-Americano nos 100 m, o meu melhor tempo da vida nos 50 m, fazer o meu melhor e torcer para ser suficiente para levar as medalhas."
O técnico Alberto Silva reforçou a ideia de brigar para ir ao pódio. "Se a gente conseguir encaixar a melhor prova dos últimos anos, da vida dele, será muito bom. Ele se preparou para isso, dentro da nossa estratégia de, até o Maria Lenk, fazer um trabalho de resistência lática para ele aguentar a volta, e, depois, um trabalho para ficar veloz e ter uma passagem confortável, lapidando essa volta dele", avaliou Albertinho, que comanda o grupo de treinamento PRO 16, de Cielo, nadador do Flamengo. O treinador observou que o velocista realizou bem seu trabalho. "O Cesar tem uma percepção grande. Então, é muito de como ele se sentir. Vai depender de como as coisas rolarem nas eliminatórias e semifinais, para ele e os adversários... Vai nadar dentro da realidade de como ele se sentir na hora", acrescentou Albertinho.
O treinador prefere não falar em tempo, mas sua expectativa é que Cielo possa encarar os adversários em igualdade de condições. "Espero que faça uma prova olho no olho... e a gente enfartando... Se disputar até o último metro, qualquer que seja o adversário, é o que trabalhamos no treino. Difícil falar em tempo. Se a prova for disputada em 47 e meio que ele esteja em condições de fazer isso, se for em 47:3 também", afirmou.
A disputa dos 50 m livre, outra prova individual de Cesar Cielo, começa na quinta-feira (2/8), com eliminatórias e semifinais. As finais estão programadas para sexta-feira (3/8). Cielo é bicampeão mundial (Roma/2009 e Xangai/2011) e campeão olímpico dos 50 m livre, com 21s30 (recorde olímpico). Também é o recordista mundial da distância (20s91, em 2009). Nos 100 m, Cielo trouxe a medalha de bronze de Pequim, com o tempo de 47s67, mas é campeão e recordista mundial (Roma/2009, com 46s91). No ranking de 2012, Cielo ocupa a nona posição, com a marca de 48s28, feita no Troféu Maria Lenk, em abril.
Quando conversou com os jornalistas em Londres, Cielo, de 25 anos, deixou bem claros seus objetivos na competição. "A chance maior está em buscar o bicampeonato olímpico nos 50 m, mas toda prova vai ser de fazer o melhor da vida. Sinto que a chance maior está nos 50 m. Mas em Pequim eu nadei os 100 m na raia 8 e ganhei um bronze. Não vou descartar em nenhum momento a minha possibilidade de brigar pela prova dos 100 m, até porque, nos últimos anos, eu venho me mantendo entre os melhores do mundo. Vou tentar fazer tempo melhor que o do Pan-Americano nos 100 m, o meu melhor tempo da vida nos 50 m, fazer o meu melhor e torcer para ser suficiente para levar as medalhas."
O técnico Alberto Silva reforçou a ideia de brigar para ir ao pódio. "Se a gente conseguir encaixar a melhor prova dos últimos anos, da vida dele, será muito bom. Ele se preparou para isso, dentro da nossa estratégia de, até o Maria Lenk, fazer um trabalho de resistência lática para ele aguentar a volta, e, depois, um trabalho para ficar veloz e ter uma passagem confortável, lapidando essa volta dele", avaliou Albertinho, que comanda o grupo de treinamento PRO 16, de Cielo, nadador do Flamengo. O treinador observou que o velocista realizou bem seu trabalho. "O Cesar tem uma percepção grande. Então, é muito de como ele se sentir. Vai depender de como as coisas rolarem nas eliminatórias e semifinais, para ele e os adversários... Vai nadar dentro da realidade de como ele se sentir na hora", acrescentou Albertinho.
O treinador prefere não falar em tempo, mas sua expectativa é que Cielo possa encarar os adversários em igualdade de condições. "Espero que faça uma prova olho no olho... e a gente enfartando... Se disputar até o último metro, qualquer que seja o adversário, é o que trabalhamos no treino. Difícil falar em tempo. Se a prova for disputada em 47 e meio que ele esteja em condições de fazer isso, se for em 47:3 também", afirmou.
domingo, 29 de julho de 2012
DETALHE DO FUNDO DA PISCINA
RETIRADA DA TRANSMISSÃO DO TERRA...
QUE REVEZAMENTO FOI ESSE 4X100 LIVRE MASCULINO GENTEEEEEEE
QUE SHOOOOOOOOOOOW...
MAGNUSSEM / MAGNUSSEN SEI LA COMO ESCREVE, N FOI LA ESSAS COISAS NAO VIU... ESTOU CADA VEZ MAIS CONFIANTE NO CIELO NESSES 100 LIVRE!!
VAAAAAAI CESÃÃÃOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!
QUE REVEZAMENTO FOI ESSE 4X100 LIVRE MASCULINO GENTEEEEEEE
QUE SHOOOOOOOOOOOW...
MAGNUSSEM / MAGNUSSEN SEI LA COMO ESCREVE, N FOI LA ESSAS COISAS NAO VIU... ESTOU CADA VEZ MAIS CONFIANTE NO CIELO NESSES 100 LIVRE!!
VAAAAAAI CESÃÃÃOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!
Favorito em uma só prova, Cielo estreia nos Jogos
Raia quatro, todos os olhares voltados para você, favoritismo, adversários intimidados. É nessa posição que Cesar Cielo se sente confortável. Em sua jornada nos Jogos de Londres, o campeão olímpico viverá essa sensação nos 50 m livre, na quinta-feira.
Mas, nas outras provas que deve nadar na piscina londrina, Cielo irá enfrentar uma situação desconfortável. Tanto ele não é o número um, como seus adversários se mostram em melhor fase.
O melhor nadador do país não cairá na água para a eliminatória do 4 x 100 m livre, às 7h56 (de Brasília).
Mas, se o time avançar à final, estará em seus ombros o peso de levar o revezamento ao pódio. Meta difícil. A disputa da medalha é às 17h.
Mas, se o time avançar à final, estará em seus ombros o peso de levar o revezamento ao pódio. Meta difícil. A disputa da medalha é às 17h.
Pelo que ele tem feito nos treinos, está se sentido veloz. E, quando ele se sente veloz, se sente poderoso. Fica mais confortável, ajuda no lado psicológico, declarou o treinador do brasileiro, Alberto Silva, o Albertinho.
Na madrugada de terça, Cielo inicia outro desafio incômodo. Tem que encarar o australiano James Magnussen e os 100 m livre, disputa em que amargou maus resultados nos últimos dois anos, após ser campeão mundial e quebrar o recorde dessa prova na temporada de 2009.
O brasileiro tem o sétimo melhor tempo do ano (48s28). Seu rival é o mais veloz da temporada, com 47s10.
A gente tem que pensar que todos os nossos adversários vão entrar para fazer a melhor prova de suas vidas, e acho que já é uma forma de começar perdendo torcer para alguém ter um desempenho ruim, afirmou Cielo.
A gente tem que pensar que todos os nossos adversários vão entrar para fazer a melhor prova de suas vidas, e acho que já é uma forma de começar perdendo torcer para alguém ter um desempenho ruim, afirmou Cielo.
Desde que chegou a Londres, ele se fechou. Deu só uma entrevista e fez treinos sem a a imprensa no Crystal Palace, o quartel-general do Brasil, e também no Centro dos Esportes Aquáticos. Nada de conversas ou fotos.
Descanso para mim é paranoia. No dia da prova, atrás do bloco é hora de pular, bater no corpo e despertar. Neste domingo, Cielo começa a acordar para a Olimpíada.
Descanso para mim é paranoia. No dia da prova, atrás do bloco é hora de pular, bater no corpo e despertar. Neste domingo, Cielo começa a acordar para a Olimpíada.
Joanna Maranhão refaz o curativo e
diz: 'Espero poder competir com ele'
Nadadora tenta se recuperar do corte no supercílio para poder nadar os
200m borboleta na terça-feira. Atleta se machucou após levar um tombo
Depois de levar um tombo em seu quarto, abrir o supercílio e ficar fora das eliminatórias dos 400m medley, Joanna Maranhãoafirmou que está preparada para voltar a competir. Por meio do Twitter, a nadadora contou que refez o curativo e se mostrou apta a cair na água na terça-feira, quando acontece a outra prova em que está inscrita, os 200m borboleta.
- Refiz o curativo e espero poder competir com ele amanhã. Os óculos não atrapalharam. Só (senti) um pouco de dor no streamline (estar com o corpo totalmente extendido embaixo d´agua) - escreveu Joanna.
Sem esquecer o drama vivido no último sábado, ela lembrou do carinho que recebeu dos seus companheiros de equipe.
- Cada vez que encontrava alguém do time do Brasil eu chorava. Mas não é choro de tristeza, cada um deles me deram palavras de consolo - disse.
Joanna aproveitou para falar sobre a eliminação precoce do judoca Leandro Cunha, que foi derrotado pelo polonês Pawel Zagrodnik logo na estreia do torneio peso-meio-leve (até 66kg).
- Uma pena o Coxa (apelido de Leandro) não ter ido em frente na disputa de hoje, tava
torcendo muito por ele, menino bom! Agora, minha torcida fica para amanhã!
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Fabiola é eliminada nos 100m costas: 'Tinha uma chance para acertar, mas...'
Aos 37 anos, brasileira é apenas a 24ª colocada geral nas eliminatórias da prova, enquanto australiana Emily Seebohm quebra recorde olímpico (58s23)
Para uma perfeccionista declarada, o dia começou difícil. A prova não saiu como havia planejado, o tempo de 59s não foi alcançado, a semifinal não veio. Se sobrou vontade, faltou um pouco mais de velocidade a Fabiola Molina na primeira metade dos 100m costas. A terceira participação olímpica terminava ali, após 1m01s40. Aos 37 anos, a nadadora tentava, se esforçava para enxergar o resultado, o 24ª lugar geral, com um olhar menos crítico. Mas sempre deixava escapar uma frase em que acabava apontando suas falhas. As lágrimas só apareceram quando deixou de lado a análise técnica para falar sobre o que sentia naquele momento. Enquanto isso, a australiana Emily Seebohm comemorava a quebra do recorde olímpico (58s23) e a adolescente americana Missy Franklin mostrava sua força, com a segunda melhor marca deste domingo (59s37).
- Eu sou muito crítica, me cobro muito. Para mim as coisas têm que ser sempre perfeitas. Se isso não acontece eu vou ficando insatisfeita. Conversei com o cara que faz comigo o trabalho mental e disse que não estava satisfeita com meus resultados e que só ficava reclamando, reclamando, reclamando. E fizemos um trabalho para que eu buscasse mais o sentimento de satisfação. Isso me ajudou um pouco. Mas eu queria estar 100% satisfeita, queria ter feito a melhor prova da minha vida. Só que se eu olhar tudo no geral, sou superagradecida de estar nas Olimpíadas pela terceira vez. É dificílimo estar aqui e eu tive que recomeçar neste ciclo. Recomeços são difíceis, mas tenho pessoas importantes na minha vida e isso significa muito - disse.
Fabiola não se conformava. Afinal, nos últimos anos se cansou de nadar a prova na casa de 1m00s. Ela acredita que a mudança de técnico e de país, há sete meses, tenha influenciado no resultado. Foi para os Estados Unidos, passou a treinar mais volume do que velocidade e o corpo acabou sentindo a mudança na linha de trabalho.
- Em termos gerais esse é um tempo fraco para mim. Natação é uma coisa rápida. Se uma parte da prova deixou de ser perfeita você não consegue mais se recuperar. Acho que meu problema foi a velocidade no começo da prova. Se eu tivesse mantido a evolução, teria chegado à semifinal. Estava bem preparada e esse tempo não representa o melhor de mim. Eu tinha uma única chance para acertar, mas...
Se a prova marcou a sua despedida das Olimpíadas, Fabiola não diz. Não gosta de fechar portas, de fazer planos a longo prazo. Por enquanto, só pensa nos próximos compromissos da temporada. Em janeiro, sim, começará a avaliar que rumo irá tomar. O plano de ter filhos nos próximos dois anos continua de pé.
- É um momento de transição e tenho que avaliar se nado mais um pouco ou não. Tudo depende da vontade que tem que partir de dentro. Depois dos Jogos de Syndey-2000 eu não imaginava fazer um novo ciclo. E as coisas mudaram. Aí conheci o Diogo (o marido Diogo Yabe) e continuei. Em 2014 vou ver o que o meu coração vai estar falando sobre os Jogos do Rio-2016. Tenho que ver se vai bater algo forte. Quero estar lá, contribuindo de alguma forma dentro ou mesmo fora d'água.
Sem Cielo, revezamento 4x100m livre do Brasil não se classifica para final
Quarteto brasileiro termina prova na nona colocação e não briga por medalha nas Olimpíadas de Londres. Australianos lideram a eliminatória
O quarteto brasileiro do revezamento 4x100m livre entrou na piscina sem Cesar Cielo, poupado pela comissão técnica. Sem o campeão olímpico, a equipe não conseguiu uma vaga na final da prova, terminando em nono lugar geral com o tempo de 3m16s14. Os australianos passaram em primeiro lugar com o tempo de 3m12s29. Estados Unidos, Rússia, França, Alemanha, Bélgica, África do Sul e Itália também brigam por medalhas. A final do revezamento 4x100m livre será neste sábado, às 17h (de Brasília).
Nicolas Oliveira abriu a prova para o Brasil, batendo os primeiros 50m em quarto e entregando para o companheiro Bruno Fratus em 5º lugar, com 49s31. Fratus, por sua vez, recuperou uma posição e entregou para Nicholas Santos , com o tempo de 1m38s29.
Santos não manteve a velocidade e perdeu duas posições, entregando com 2m27s97, em sexto lugar. Por último, Marcelo Chierighini ganhou duas posições e finalizou a prova em quarto.
- Temos que ver mesmo quanto cada um nadou. Não ter o Cielo agora era uma estratégia pelos tempos dos outros nadadores até então. Era interessante poupá-lo para a final porque ele é o ponteiro do revezamento. É bem desgastante para ele nadar três vezes os 100m livre, três vezes os 50m livre, e ainda o medley (revezamento 4x100m). Foi uma opção do nosso staff - afirmou Nicholas Santos, em entevista ao SporTV, após a prova.
Na primeira bateria, o Brasil acabou em quarto, atrás de França, África do Sul e Itália. No entanto, o segunda bateria foi mais forte e cinco equipes se classificaram.
Classificados para a final do revezamento 4x100m livre:
1º Austrália: 3m12s29
2º Estados Unidos: 3m12s59
3º Rússia: 3m12s77
4º França: 3m13s38
5º Alemanha: 3m13s51
6º Bélgica: 3m13s89
7º Áfria do Sul: 3m13s93
8º Itália: 3m15s78
2º Estados Unidos: 3m12s59
3º Rússia: 3m12s77
4º França: 3m13s38
5º Alemanha: 3m13s51
6º Bélgica: 3m13s89
7º Áfria do Sul: 3m13s93
8º Itália: 3m15s78
sábado, 28 de julho de 2012
PARABÉNS THIAGO PEREIRA!!!!
Thiago é prata nos 400m medley; Lochte vence, e Phelps é quarto
Brasileiro se recupera na metade da prova e chega em segundo lugar
Ryan Lochte não tomou conhecimento. Não precisou nem olhar para o lado para ver se Michael Phelps estava por perto. Lá no cantinho, na raia 8, o campeão olímpico de Pequim-2008 parecia inofensivo enquanto seu rival disparava no centro da piscina. Nem mesmo Thiago Pereira se assustou com o então bicho-papão das provas de medley. Saiu do quinto lugar na parcial do peito, assumiu o segundo e não deixou que ninguém roubasse a sua medalha de prata. Com o tempo de 4m08s86, o brasileiro chegou atrás apenas de Lochte (4m05s18), deixando o bronze para o japonês Kosuke Hagino (4m08s94).
Phelps? Parecia não acreditar no que via no placar. Aquele número 4 ao lado do nome não estava nos planos. Ainda mais para quem costuma dizer que os 400m medley funcionam como um termômetro. Se tudo sai bem nesta primeira prova, a competição costuma fluir. O sinal não foi bom para quem desde Atenas-2004 não saía de uma disputa de mãos vazias e sem um ouro. Em Londres, o americano também busca um recorde. Será o maior medalhista da história dos Jogos se subir três vezes ao pódio, superando a ex-ginasta Larissa Latynina. Ele tem 16 na coleção, ela ganhou 18.
Da estreia amarga neste sábado, Phelps levará uma imagem. Lembra direitinho quando viu Thiago Pereira crescer no retrovisor.
- Eu me senti estranho nos primeiros 200m e vi Thiago crescendo. Ele estava mais bem preparado - disse.
Preparado e confiante. Nas duas outras participações olímpicas, havia batido na trave. Em Atenas-2004, então com 18 anos, ficou em quinto exatamente nos 400m medley. Quatro anos mais tarde, em Pequim, foi o quarto nos 200m medley. Não queria mais o quase. Foi treinar nos Estados Unidos, voltou e se juntou a Cesar Cielo no projeto PRO 16. Quero a medalha de qualquer jeito e fez o que esteve ao alcance das mãos em sua preparação para não dar margem ao "e se...". Trabalhou visando a prova dos 200m, mas não desperdiçou a chance que teve na distância que sempre o faz sair da água exausto. Nesta final não foi diferente. Chegou para falar com os repórteres só pensando em um lugar em que pudesse se sentar. Estava exausto, não conseguia andar direito e ainda atônito com o que tinha acabado de acontecer.
- Eu me surpreendi com o tempo da prova. Eu passei bem a parte da manhã. Falei com Albertinho (o técnico Alberto Silva), descansei e fiz o máximo de recuperação. Essa medalha é mais que um sonho. Eu estive sempre brigando, mas ficava em quarto, em quinto, sempre perto, mas nunca no pódio. Muita coisa mudou nesses quatro anos no treinamento. Na parte fora d’água, comecei a ter nutricionista, tudo o que precisava em termos de estrutura. Comecei a ter acompanhamento de mais profissionais - disse Thiago, ao SporTV.
Cielo é acompanhado por seu time
de 'anjos da guarda' nos Jogos
Profissionais de várias áreas, que viajam o mundo para dar suporte ao campeão olímpico nas principais competições, também estão em Londres
Nos últimos anos, Cesar Cielo se cercou de cuidados. Montou um time de anjos da guarda que viaja com ele para as principais competições ao redor do mundo. Para ter a tranquilidade que precisa na defesa do título dos 50m livre nos Jogos Olímpicos, o recordista mundial trouxe os profissionais que fazem parte de sua rotina diária de treinos. Dele e dos companheiros de PRO 16 que também estão na seleção e tiram proveito da presença da equipe em Londres.
- Ficamos felizes que o COB e a CBDA entenderam isso. É claro que todos os atletas são importantes, mas tem alguns que vêm se mantendo na frente e conquistaram isso, esse suporte para que não falte nada. A equipe tem muita gente, gostaríamos de ter trazido todos, mas tivemos que priorizar. Estão aqui o médico; o fisioterapeuta, que sabe o que fazer para ele estar descansado e estabilizar a sua musculatura; o biomecânico; o preparador físico, porque viemos duas semanas antes. Temos confiança nessa estrutura. Cesar merece e precisa estar preocupado só em estar bem e fazer certo - disse Alberto Silva.
O técnico de Cielo, responsável por mais seis nadadores da seleção, também optou por contar com a ajuda de um um assistente. A estrutura montada, com monitoramento na borda da piscina, é algo com que nem nos Estados Unidos, nos tempos em que nadava pela Universidade de Auburn, ele contava.
- Temos uma equipe multifuncional para performance, na borda. O médico me ajuda a recuperar o atleta com exames, em situações que consiga análise bioquímica para ver se está se recuperando, e isso ajuda a condição de treino. O fisioterapeuta fica junto com o médico na musculação. A gente pesa eles, mede para saber se perderam massa magra. Se acontecer, acionamos o pessoal da alimentação. Não vejo hoje na natação a atenção, a maneira como trabalhamos e montamos essa equipe. Temos ainda nutricionista e dois caras para a parte mental.
Tanto controle não chega a gerar problema, segundo o treinador. Ao menos em ano olímpico. É quando Cielo e seus companheiros não se importam em abrir mão das coisas que gostam, de fazer regime, de buscar por toda ajuda que possa levá-los a atingir seus objetivos.
Nos últimos quatro anos, Albertinho viu Cesar ganhar ainda mais confiança. Ficou forte mentalmente, passou por todos os obstáculos, só olhava para frente.
- Você tem que saber jogar o jogo. O nosso é o de nadar mais rápido do que os outros sete nadadores. Naquela hora atrás do bloco não se pode ter medo do jogo, tem que dominar o espaço. Cesar conquistou isso com os anos. Às vezes você vê um atleta falando da boca para fora, querendo mexer com o adversário e criar confiança que não tem. Mas tem aquele que domina essa força mental.
Cesar se diferencia por isso. E deixa seu técnico ainda mais confiante de que será possível sair de Londres com o bicampeonato que tanto desejam.
- Há dois anos ele tem disputado as competições mais importantes e tem sido posto à prova. Nós estamos trabalhando, e o resultado disso tem sido dado. Atingimos metas. A ansiedade está aumentando, o coração está batendo mais forte porque está muito perto. Mas estou tranquilo e com a responsabilidade de estar com um atleta que hoje tem duas medalhas individuais nas Olimpíadas e de quem todo mundo espera muito. Isso não me preocupa, só me motiva. Construímos um caminho, resultados que nos deram essa confiança. Cesar sempre esteve entre as melhores marcas do mundo. Nós sabemos que só podemos pensar em estar 100%.
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sexta-feira, 27 de julho de 2012
Cielo quer recorde, mas mantém cautela: "ser favorito não conta para nada"
Atual campeão olímpico nos 50 m livre, César Cielo não acredita que o favoritismo traga medalhas na natação e mantém a cautela ao falar de sua participação nos Jogos Olímpicos de Londres. O foco do nadador está na quebra de seu recorde e ele espera que isso também signifique uma medalha.
"O recordista mundial ou o nono colocado do ano passado estão na briga pela mesma medalha. Ser favorito não conta para nada. Estou pensando em fazer o melhor tempo da minha vida", afirmou Cielo.
Além da prova mais rápida da natação, Cielo também representará o Brasil nos 100 m livre, prova em que foi bronze na China. "Eu tenho que fazer o melhor e torcer para que isso seja suficiente para me colocar no pódio. Vou entrar nos 100 m com garra total, para fazer o máximo e viver um dia de cada vez".
Em Londres, a natação brasileira tem a chance de superar as conquistas da Olimpíada de Pequim, quando terminou com os dois pódios de Cielo e ainda a participação em seis finais. "Hoje todo mundo sabe que, quando tem um brasileiro na final, ele está ali para brigar e não só para participar", destacou Cielo. "Somos capazes de ganhar mais medalhas do que ganhamos em Pequim", acrescentou o campeão.
Outra grande chance de medalha brasileira será nos 100 m peito, com Felipe França. O nadador não esconde sua vontade de estar no lugar mais alto do pódio e se diz pronto para a conquista do ouro.
"Tenho treinado há muito tempo para isso, o ouro é a minha principal ambição. Não penso em outra medalha. As eliminatórias deste sábado, dos 100 m peito, já estão na minha mente, no meu corpo e no meu coração. Vou economizar energia nos primeiros 50 m, e na volta fazer como se fosse um tiro de 50 m, nadando em ritmo de campeão mundial", afirmou França. O brasileiro Felipe Lima compete na mesma prova.
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Pai de Cielo se prepara para assistir à abertura e torcer para o filho em Londres
Pai do nadador diz que não fala com o filho desde que a equipe olímpica chegou à Terra da Rainha
Faltam poucas horas para o início da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres 2012 e o pai do campeão olímpico Cesar Cielo ainda não sabe onde vai assistir à festa oficial.
Nesta sexta-feira (27), Cesar Augusto Cielo aproveitou para fazer compras em um shopping center que ficar perto do Parque Olímpico e falou com a reportagem do Esporte Interativo.
O pai de uma das principais esperanças de medalha em Londres disse que não conversa com o filho desde que a equipe olímpica desembarcou na terra das Olimpíadas.
Clique aqui e veja como o pai de Cesar Cielo está se preparando para ver o início das Olimpíadas e torcer para o filho campeão em Londres.
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ENTREVISTA DE ALBERTINHO SOBRE O PRO 2016 EM LONDRES
O técnico Alberto Silva, o Albertinho, comanda o Projeto Rumo ao Ouro em 2016, o PRO 16, grupo de treinamento de elite, que reúne atletas de vários clubes, entre eles a principal estrela da natação brasileira, Cesar Cielo, do Flamengo, treinando no Centro Olímpico, piscina pública da Prefeitura de São Paulo. Nos Jogos Olímpicos de Londres, a partir de sábado, quando começam as disputas da natação, e até o dia 4 de agosto, Albertinho vai ver na competição o trabalho de um ano e meio com o PRO 16. "O projeto começou com o Cesar Cielo, com a decisão dele de voltar ao Brasil, com a minha saída do Pinheiros... Fomos acrescentando mais alguns objetivos e passou a ser o sonho de outras pessoas que foram se juntando a nós. O projeto começou com o Cielo querendo voltar ao Brasil e o primeiro objetivo eram os Jogos", afirma Albertinho.
O PRO 16 tem um ano e meio. Que avaliação você faz?
Alberto Silva - É um projeto de alto rendimento, que juntou atletas do Brasil treinando juntos, em alto nível, num local bem estruturado, superando as deficiências que tínhamos - sempre faltava alguma coisa. Eu só colocaria coisas positivas em relação a isso. Fomos agregando cada vez mais atletas que estavam treinando em grandes centros e com grandes técnicos lá fora e acabaram voltando para o Brasil... Vemos o programa encaixando, o Centro Olímpico melhorando ainda mais com o pool com o COB e a CBDA. Mas fica difícil finalizar essa avaliação antes do fim dos Jogos Olímpicos.
Foi uma decisão acertada fazer o projeto?
Alberto Silva - O projeto começou com o Cesar Cielo, com a decisão dele de voltar ao Brasil, com a minha saída do Pinheiros. Fomos acrescentando mais alguns objetivos e passou a ser o sonho de outras pessoas que foram se juntando a nós. O primeiro objetivo eram os Jogos de Londres. Agregar os atletas, desenvolver nosso trabalho, nosso centro de treinamento, chegar com o grupo todo na Olimpíada. Está bem encaminhado e podemos ser vitoriosos. Estou satisfeito com o trabalho que eu e a equipe toda, de atletas e profissionais, conseguimos realizar - tudo o que identificamos como falha do grupo ou como estratégia de trabalho e das provas dos atletas pusemos em prática, trabalhamos, realizamos e vimos as mudanças para melhor. Agora, é esperar acontecer a competição.
Quais as perspectivas para Londres dos integrantes do PRO 16?
Alberto Silva - Os 100% em termos de grupo seria ter todos nas finais, uma meta difícil porque é uma questão de momento, o da competição, do fator psicológico na hora, e algo que tenhamos acertado mais ou menos... E o que pesa mais agora é o fator psicológico e o que a gente não controla, que são os adversários. Podemos ficar fora de algumas finais e será normal, mas os tempos que eles fizeram no ano.... Tivemos o grupo inteiro entre os top ten do mundo e oito vão à final. Eu diria que é uma meta realizável, apesar de a gente saber das dificuldades.
O que podemos imaginar para o Cesar Cielo?
Alberto Silva - Eu quero vê-lo bicampeão olímpico nos 50 m livre. Para os 100 m livre.... Bom, se a gente conseguir encaixar a melhor prova dos últimos anos, da vida dele, será muito bom. Ele se preparou para isso, dentro da nossa estratégia de fazer um trabalho de resistência lática para ele aguentar a volta, até o Maria Lenk, e, depois, um trabalho para ficar veloz e ter uma passagem confortável, lapidando essa volta dele. Ele realizou bem esse trabalho e espero que faça uma prova de 100 m muito boa. O Cesar tem uma percepção muito boa dele mesmo, então é muito de como ele se sentir, vai depender de como as coisas rolarem nas eliminatórias e semifinais, para ele e os adversários... Ele vai nadar dentro da realidade de como ele se sentir na hora.
E para os demais integrantes do PRO 16?
Alberto Silva -No caso do Thiago Pereira, a gente espera que ele traga uma medalha para o Brasil, que tenha a tranquilidade que teve a temporada praticamente toda para fazer eliminatórias e semifinais com características de eliminatórias e semifinais e a final da prova dentro do que treinou. Se ele fizer isso, a chance de medalha é grande, respeitando todos os adversários. Não é preciso se testar nas eliminatórias e semifinais e, na final, é preciso confiar na sua prova. Ele pode bem perto dos adversários na primeira metade da prova, dentro da característica que ele treinou, e acreditando na final.
O PRO 16 tem o Leonardo de Deus, o Henrique Barbosa, o Nicolas Oliveira, o Nicholas Santos...
Alberto Silva - Estão no mesmo patamar. O Leonardo de Deus tem 1:55 e meio (200 m borboleta). Se entrar numa final melhorando o tempo dele, para 1:54, isso poderia motivar para tentar estar entre os seis, levando em conta que acerte tudo. O mesmo para o Henrique Barbosa e o Tales Cerdeira. Eles tem 2:9.... No restante do mundo estão nadando 2:8. De repente nadam numa semifinal para 2.8 e entram numa final motivados. Seria um grande feito estarmos na final. O Nicolas Oliveira fez uma temporada curta com o grupo, do Maria Lenk para cá e talvez não tenha dado para fazer tudo o que era preciso, mas treinou bem. Como é a primeira vez que faz a temporada com o PRO 16, seria bom já nas eliminatórias ele sentir que tem condição. Ele tem e reuniu essas condições, trabalhou bem, mas precisa nadar uma eliminatória bem, para passar com confiança para uma semifinal. Se nadar como espero, pode ajudar o revezamento... O Cesar, um dos mais rápidos do mundo, tendo um cara desses bem, com tempo de top oito, pode contagiar positivamente o time, que fica mais forte. Pode ser um cara importante para ficar até o final da Olimpíada, de repente nadar a eliminatória do revezamento medley, poupando o Cesar ali. Espero que o Nicholas esteja bem para fazer o papel dele de ajudar a classificar o revezamento para a final e, indo um pouco além, que mostre um resultado tão bom que acabe cavando um lugar na final também.
Os revezamentos são candidatos à medalha?
Alberto Silva - Revezamento é momento, mas dependeremos de quatro caras estarem bem, na mesma hora, no dia da competição. Não temos oito atletas nadando o mesmo tempo. Temos quatro. Mas temos o recordista mundial e se o Nicolas Oliveira chegar a uma final, nadando para um 48 baixo, já dá uma boa melhorada. Se não me engano, a média do revezamento americano foi de 48:4, 48 e meio. Se o Nicholas Santos melhorar também, o Chiereghini evoluir... O Fratus, sempre que a gente precisou dele, fez a parte dele no revezamento... Se tudo isso se ajustar, teremos um revezamento competitivo. A Austrália está acima de todo mundo, a França também tem um patamar até melhor do que o dos Estados Unidos no papel e os americanos nem estão tão melhor do que nós. Estamos entre os seis primeiros. Se tudo sair direito, no momento, dá uma clareada. No quatro estilos.... que é no final do programa, vai depender das provas individuais. Se Cielo, o França e o Thiago levarem medalha... Eles entrariam no revezamento com tudo. Se der tudo errado... pode dar uma brochada. Depende do que acontecer na competição.
Qual o tempo que o Cielo pode fazer em Londres? Ele fixou como meta, ganhar os 50 m livre com índice olímpico.
Alberto Silva - O Cesar muda as metas dele durante a temporada, conforme saem os treinos.Tem sensibilidade grande. Treinou, trabalhou, para nadar 21s20, mas criou a expectativa para 21s30, o recorde olímpico, nos 50 m livre. Mas ele não vai nadar tudo nas eliminatórias e semifinais e aí vai sentindo. Passou o Maria Lenk, priorizamos a velocidade. Ele fica feliz e confiante quando está rápido. A ideia foi de lapidar, depois do Maria Lenk, tudo o que construímos até lá. Espero mesmo que esteja rápido para defender o título dos 50 m livre e tentar melhorar nos 100 m com medalha. Espero que faça uma prova olho no olho... e a gente enfartando... Se disputar até o último metro, qualquer que seja o adversário, é o que trabalhamos no treino. Difícil falar em tempo. Se a prova for disputada em 47 e meio que ele esteja em condições de fazer isso, se for em 47:3 também.
O PRO 16 tem um ano e meio. Que avaliação você faz?
Alberto Silva - É um projeto de alto rendimento, que juntou atletas do Brasil treinando juntos, em alto nível, num local bem estruturado, superando as deficiências que tínhamos - sempre faltava alguma coisa. Eu só colocaria coisas positivas em relação a isso. Fomos agregando cada vez mais atletas que estavam treinando em grandes centros e com grandes técnicos lá fora e acabaram voltando para o Brasil... Vemos o programa encaixando, o Centro Olímpico melhorando ainda mais com o pool com o COB e a CBDA. Mas fica difícil finalizar essa avaliação antes do fim dos Jogos Olímpicos.
Foi uma decisão acertada fazer o projeto?
Alberto Silva - O projeto começou com o Cesar Cielo, com a decisão dele de voltar ao Brasil, com a minha saída do Pinheiros. Fomos acrescentando mais alguns objetivos e passou a ser o sonho de outras pessoas que foram se juntando a nós. O primeiro objetivo eram os Jogos de Londres. Agregar os atletas, desenvolver nosso trabalho, nosso centro de treinamento, chegar com o grupo todo na Olimpíada. Está bem encaminhado e podemos ser vitoriosos. Estou satisfeito com o trabalho que eu e a equipe toda, de atletas e profissionais, conseguimos realizar - tudo o que identificamos como falha do grupo ou como estratégia de trabalho e das provas dos atletas pusemos em prática, trabalhamos, realizamos e vimos as mudanças para melhor. Agora, é esperar acontecer a competição.
Quais as perspectivas para Londres dos integrantes do PRO 16?
Alberto Silva - Os 100% em termos de grupo seria ter todos nas finais, uma meta difícil porque é uma questão de momento, o da competição, do fator psicológico na hora, e algo que tenhamos acertado mais ou menos... E o que pesa mais agora é o fator psicológico e o que a gente não controla, que são os adversários. Podemos ficar fora de algumas finais e será normal, mas os tempos que eles fizeram no ano.... Tivemos o grupo inteiro entre os top ten do mundo e oito vão à final. Eu diria que é uma meta realizável, apesar de a gente saber das dificuldades.
O que podemos imaginar para o Cesar Cielo?
Alberto Silva - Eu quero vê-lo bicampeão olímpico nos 50 m livre. Para os 100 m livre.... Bom, se a gente conseguir encaixar a melhor prova dos últimos anos, da vida dele, será muito bom. Ele se preparou para isso, dentro da nossa estratégia de fazer um trabalho de resistência lática para ele aguentar a volta, até o Maria Lenk, e, depois, um trabalho para ficar veloz e ter uma passagem confortável, lapidando essa volta dele. Ele realizou bem esse trabalho e espero que faça uma prova de 100 m muito boa. O Cesar tem uma percepção muito boa dele mesmo, então é muito de como ele se sentir, vai depender de como as coisas rolarem nas eliminatórias e semifinais, para ele e os adversários... Ele vai nadar dentro da realidade de como ele se sentir na hora.
E para os demais integrantes do PRO 16?
Alberto Silva -No caso do Thiago Pereira, a gente espera que ele traga uma medalha para o Brasil, que tenha a tranquilidade que teve a temporada praticamente toda para fazer eliminatórias e semifinais com características de eliminatórias e semifinais e a final da prova dentro do que treinou. Se ele fizer isso, a chance de medalha é grande, respeitando todos os adversários. Não é preciso se testar nas eliminatórias e semifinais e, na final, é preciso confiar na sua prova. Ele pode bem perto dos adversários na primeira metade da prova, dentro da característica que ele treinou, e acreditando na final.
O PRO 16 tem o Leonardo de Deus, o Henrique Barbosa, o Nicolas Oliveira, o Nicholas Santos...
Alberto Silva - Estão no mesmo patamar. O Leonardo de Deus tem 1:55 e meio (200 m borboleta). Se entrar numa final melhorando o tempo dele, para 1:54, isso poderia motivar para tentar estar entre os seis, levando em conta que acerte tudo. O mesmo para o Henrique Barbosa e o Tales Cerdeira. Eles tem 2:9.... No restante do mundo estão nadando 2:8. De repente nadam numa semifinal para 2.8 e entram numa final motivados. Seria um grande feito estarmos na final. O Nicolas Oliveira fez uma temporada curta com o grupo, do Maria Lenk para cá e talvez não tenha dado para fazer tudo o que era preciso, mas treinou bem. Como é a primeira vez que faz a temporada com o PRO 16, seria bom já nas eliminatórias ele sentir que tem condição. Ele tem e reuniu essas condições, trabalhou bem, mas precisa nadar uma eliminatória bem, para passar com confiança para uma semifinal. Se nadar como espero, pode ajudar o revezamento... O Cesar, um dos mais rápidos do mundo, tendo um cara desses bem, com tempo de top oito, pode contagiar positivamente o time, que fica mais forte. Pode ser um cara importante para ficar até o final da Olimpíada, de repente nadar a eliminatória do revezamento medley, poupando o Cesar ali. Espero que o Nicholas esteja bem para fazer o papel dele de ajudar a classificar o revezamento para a final e, indo um pouco além, que mostre um resultado tão bom que acabe cavando um lugar na final também.
Os revezamentos são candidatos à medalha?
Alberto Silva - Revezamento é momento, mas dependeremos de quatro caras estarem bem, na mesma hora, no dia da competição. Não temos oito atletas nadando o mesmo tempo. Temos quatro. Mas temos o recordista mundial e se o Nicolas Oliveira chegar a uma final, nadando para um 48 baixo, já dá uma boa melhorada. Se não me engano, a média do revezamento americano foi de 48:4, 48 e meio. Se o Nicholas Santos melhorar também, o Chiereghini evoluir... O Fratus, sempre que a gente precisou dele, fez a parte dele no revezamento... Se tudo isso se ajustar, teremos um revezamento competitivo. A Austrália está acima de todo mundo, a França também tem um patamar até melhor do que o dos Estados Unidos no papel e os americanos nem estão tão melhor do que nós. Estamos entre os seis primeiros. Se tudo sair direito, no momento, dá uma clareada. No quatro estilos.... que é no final do programa, vai depender das provas individuais. Se Cielo, o França e o Thiago levarem medalha... Eles entrariam no revezamento com tudo. Se der tudo errado... pode dar uma brochada. Depende do que acontecer na competição.
Qual o tempo que o Cielo pode fazer em Londres? Ele fixou como meta, ganhar os 50 m livre com índice olímpico.
Alberto Silva - O Cesar muda as metas dele durante a temporada, conforme saem os treinos.Tem sensibilidade grande. Treinou, trabalhou, para nadar 21s20, mas criou a expectativa para 21s30, o recorde olímpico, nos 50 m livre. Mas ele não vai nadar tudo nas eliminatórias e semifinais e aí vai sentindo. Passou o Maria Lenk, priorizamos a velocidade. Ele fica feliz e confiante quando está rápido. A ideia foi de lapidar, depois do Maria Lenk, tudo o que construímos até lá. Espero mesmo que esteja rápido para defender o título dos 50 m livre e tentar melhorar nos 100 m com medalha. Espero que faça uma prova olho no olho... e a gente enfartando... Se disputar até o último metro, qualquer que seja o adversário, é o que trabalhamos no treino. Difícil falar em tempo. Se a prova for disputada em 47 e meio que ele esteja em condições de fazer isso, se for em 47:3 também.
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