Nem mesmo as belezas de praias fazem Cielo mudar de opinião para uma experiência diferente de nadar no mar. Por isso, também deixa de lado um objetivo de vida que carrega faz anos.
"Você fica até paranoico e maluco, mas nada de braçadas nas férias. Tem uma coisa que sempre quis fazer que é aprender a surfar, só que olho para o mar e digo: ainda não. Natação é só quando estou em temporada", avisa.
Na praia, o limite de Cielo é se refrescar em chuveiros. "Quando fui para a praia e comecei a torrar, comprei uma ficha para tomar uma duchinha no quiosque, eu não queria entrar no mar para nadar", sorri o nadador, que tem planejado férias longe de cidades mais quentes. "Para falar a verdade, eu penso em ir para lugares frios, aqueles que você nem pensa em tomar banho por causa da temperatura", emenda.
Independentemente do local, o tempo de descanso de Cielo é cercado por uma particularidade. O plano inicial seria de um período entre duas e três semanas fora das atividades, mas ele tem na cabeça, de forma antecipada, o que irá determinar a volta ao trabalho.
"Eu devo tirar duas ou três semanas de férias, mas eu não planejo muito o tempo de descanso, penso mais em voltar na hora que sentir falta de tudo isso aqui. Chega uma hora que você fica perdido quando te tiram as coisas da sua vida que é tão regrada. Quando me sentir perdido é a hora de voltar", justifica..
Neste momento, o maior desgaste de Cielo está no psicológico, depois de intensa pressão e cobrança por tempos e resultados nos Jogos Olímpicos. "Importante é descansar a cabeça para voltar com vontade e raça, para pensar em medalhas no ano que vem", encerra o nadador paulista, medalha de bronze em Londres-2012 nos 50m rasos.
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