quarta-feira, 3 de junho de 2009

ALELUIA, ALELUIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

hahahahahaha

FINALMENTE tá aqui a primeira parte da matéria da FINA Aquatics World com o Cesão, traduzida pela minha querida, amada, idolatrada, salve-salve, com pc de volta e sem gripe!!

A entrevista ela me manda mais tarde e eu posto antes de estudar pra minha prova de Introdução ao Jornalismo.

César Cielo
O Garoto de Ouro do Brasil

A riqueza dos resultados da natação nos Jogos Olímpicos de 2008 em Pequim tornou cada uma das provas no Cubo D’Água uma experiência fantástica para a platéia e expectadores da televisão além de fornecer memórias inesquecíveis para muitos atletas e países.

O sábado, dia 16 de agosto, confirmou essa regra. Entrando para o livro dos recordes, foi o dia que Michael Pheps conquistou sua sétima medalha de ouro (na final dramática dos 100m borboleta), igualando o feito de Mark Spitz nos Jogos Olímpicos de 1972 em Munique.

Mas, na América do Sul, outro imenso país vai relembras esse dia especial. Até então, com três medalhas olímpicas de prata e seis de bronze, os nadadores brasileiros nunca tiveram a honra de escutar o seu hino nacional em uma piscina olímpica. Naquele sábado, César Cielo se tornou um herói nacional ao ganhar a prova mais curta do dia, os 50m livre masculino, obtendo o recorde olímpico com o tempo de 21.30. Ele já tinha ficado em primeiro nas semi-finais (21.34) e dividido, dois dias antes, uma medalha de bronze nos 100m livre com Jason Lezak (EUA), mas o desafio de se nadar com Alain Bernard (FRA, vencedor dos 100m livre), Eamon Sullivan (AUS, recordista mundial nos 100m livre), Amaury Leveaux (FRA) ou Stefan Nystrand (SUE) era certamente uma tarefa difícil para o brasileiro de 21 anos.

Na raia 4, César Cielo teve um excelente tempo de reação (0.68) ao sair do bloco de partida – notável se comparado ao 0.75 de Levaux e 073. de Bernard – e esteve sempre no controle da rápida prova. Quando ele tocou a parede primeiro, na frente dos dois velocistas franceses, o Brasil tinha conquistado sua primeira medalha na história olímpica de sua natação! Quando viu o placar, César Cileo não conseguiu conter sua felicidade e as lágrimas em seu rosto ao ouvir o hino no pódio disseram muito sobre o significado de sua conquista. Na sala VIP, as celebrações incluíram uma sessão informal de fotos com o Presidente da Confederação Brasileira de Natação, Coaracy Nunes Filho, o Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman e a Rainha Sílvia da Suécia, que também é brasileira.

Na piscina, a mídia brasileira tentava obter as primeiras declarações de seu novo herói e de Gustavo Borges, outra estrela da natação brasileira (duas medalhas de prata e duas de bronze), que deixou sua posição como comentarista de televisão e insistiu em dar um abraço emocionado em seu amigo e discípulo

“Eu nunca pensei em chegar nesse nível na natação, mas eu estava progressivamente passando por cima dos obstáculos e estabelecendo meus próprios limites. Então, passo por passo eu evolui até chegar no ponto de estar em um bloco de saída, lutando por uma medalha de ouro olímpica”

“Eu estou muito feliz por ter a oportunidade de tirar fotos daquele momento como qualquer outro fã. E eu ainda entrei (sem possuir as credenciais certas) na área dos atletas. Depois eu percebi que não poderia estar lá, mas ao menos eu consegui dar os parabéns ao César e participei de alguma maneira daquele momento especial”, relembra Gustavo Borges, Secretário Honorário da Comissão de Atletas da FINA, no seu site. Para César Cielo, esse também foi um abraço significante, que veio de um de seus ídolos, aquele que lhe deu seu maiô depois do ultimo evento que nadou nos Jogos Olímpicos de 2004 em Atenas (marcando sua aposentadoria das piscinas). “Quando eu o conheci, César tinha só 16 anos, mas eu já podia ver seu grande potencial para ser um nadador de sucesso. Depois dessa medalha de ouro, ele mudou a natação brasileira e nosso país vai chegar as Olimpíadas de 2012 em Londres em uma nova dimensão”, considera Borges.

De fato, César Cielo é da última geração de um grupo de nadadores talentosos que ganharam medalhas em Olimpiadas. Tudo começou em 1952, com Tetsuo Okamoto (descendente de imigrantes Japoneses) nos 1500m livre masculino - Em Helsinque (FIN), Okamoto ficou em terceiro, abrindo as portas para outros sucessos braileiros.

Oito anos depois, em Roma (ITA), Manuel dos Santos foi o medalhista de bronze nos 100m livre, uma prova que entrou para a história por causa da dificuldade de se apontar o vencedor (John Devitt, AUS, foi declarado vencedor, enquanto Lance Larson dos EUA ficou em segundo, apesar da grande controvérsia sobre o resultado em razão das discrepâncias entre o sistema de tempo e a decisão dos juízes).

A partir dos Jogos Olímpicos de 1980, em Moscou, o Brasil entrou em um era de medalhas regulares nos jogos, sempre nas provas do estilo livre, com uma notável exceção: em 1984, em Los Angeles (EUA), Ricardo Prado, ficou em segundo lugar em uma das provas mais difíceis do programa olímpico, o 400m medley. Gustavo Borges, que participou de quatro jogos olímpicos, foi o atleta que mais ganhou medalhas com uma prata nos 100m livre em 1992, uma prata nos 200m livre e um bronze nos 100m livre em 1996 e um bronze nos 4x100 livre em 2000. César Cielo, que nasceu no dia 10 de janeiro de 1987, em Santa Bárbara do Oeste (no Estado de São Paulo), agora tem todas as condições para ser o melhor nadador da história do Brasil.

“Eu fiquei muito mais maduro desde aqueles dias em Pequim. Além disso, eu experimentei desde então muitas coisas novas na minha vida. Eu acredito que hoje eu estou mais preparado como pessoa e atleta.”

Desde os dias de Tetsuo Okamoto – que declarou numa entrevista em 2004: “Nós começamos, no final dos anos 40 a treinar 1000/1500 metros por dia e competíamos principalmente pra ganhar algumas viagens de graça. Então um grupo de nadadores japoneses veio ao Brasil por dois meses e como eles eram os melhores naquele tempo em provas de longa distância, nós mudamos nossa metodologia pra ficar de acordo com a deles” – muitas coisas mudaram e muitas metodologias estão disponíveis para se encontrar a excelência. César Filho treina nos EUA, sendo parte do time da Universidade de Auburn (desde a temporada de 2005/2006). Com sangue latino – ele recebeu o nome em homenagem a seu bisavô Cesare, um italiano que imigrou para o Brasil – e um senso natural de família, César Cielo admite que ficar longe de sua familia não é fácil. Na entrevista a seguir, dada para a FINA Aquatics World, o gigante brasileiro (1.95m e 80 Kg) relembra os intensos momentos que ele viveu em Pequim, o impacto de seus resultados no país e seus objetivos para as próximas competições.



Beijocas Celestes e Até Mais Tarde!!!

Um comentário:

Karinny disse...

Aaaaahhhh valeuuuu!!!!!!!!!