Braçadas reforçam sonho olímpico

Suzana na parada.
Post de hoje, uma matéria envolvendo, especificamente, César Cielo e Thiago Pereira. Quem passar no www.thiagopereirafan.zip.net, a encontrará também.
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A natação brasileira é uma das maiores esperanças de medalhas em Pequim. A modalidade ressurge com grandes nomes, como Thiago Pereira e César Cielo, que conquistaram bons resultados em campeonatos internacionais e no Pan do Rio (2007). Até o momento, 11 atletas já se classificaram para a Olimpíada, mas a expectativa é que o número seja maior do que em Atenas, quando 23 nadadores do país participaram da competição. Outra meta é ultrapassar o recorde de pódios de Atlanta (1996), quando a modalidade conquistou três medalhas – uma de prata e duas de bronze.

Dois dos maiores nadadores da história do esporte olímpico brasileiro, Gustavo Borges e Fernando Scherer, analisaram as chances da modalidade em Pequim e comentaram sobre as maiores esperanças do país na piscina à Gazeta do Povo. Além disso, opinaram também sobre o novo maiô, que tem causado polêmica na comunidade internacional e chegou a ser considerado o responsável pelas sucessivas quebras de recordes mundiais – já ocorreram 18 nesse ano.

“A natação está com boas chances nessa Olimpíada. Acredito que o Thiago Pereira e o César Cielo têm vantagem (em relação aos outros brasileiros). Mas, o Kaio Márcio também pode surpreender”, avaliou Borges. Márcio já está classificado para os 100 metros e 200 m borboleta.

No entanto, a dupla ressaltou que o grande destaque deve ser mesmo Thiago Pereira, 22 anos, que já obteve o índice olímpico para seis provas – 200 m livre, 100 m e 200 m costas, 200 m peito, 200 m e 400 medley –, mas ainda não decidiu se vai participar de todas. “Ele deve disputar três provas, o peito e as duas do medley, e mais as de revezamento”, afirmou Scherer.

Já César Cielo, credenciado a disputar os 50 m e 100 m livre, também promete conquistar boas marcas em Pequim. No último dia 6, no GP de Ohio (Estados Unidos), o atleta bateu Michael Phelps nos 100 m livre e foi o primeiro colocado da prova. Fez o tempo de 48s34, contra 48s41 do norte-americano.

“Os resultados conquistados dão confiança. São importantes para chegar bem em uma Olimpíada”, destacou Borges.

No entanto, essa não é a especialidade de Phelps, que é considerado um fenômeno nos 200 m livre – prova que poderá disputar com Thiago Pereira. Além disso, apesar de Cielo ter quebrado o seu próprio recorde sul-americano (48s50), a marca de 48s34 está longe do melhor tempo mundial. O novo recorde é 47s50 e foi conquistado pelo francês Alain Bernard, na final do Campeonato Europeu de Natação, no dia 21 de março. Quando obtiveram as referidas marcas, Cielo e Bernard utilizavam o maiô da LZR Racer, da Speedo.

No que diz respeito ao grande número de recordes mundiais, que tem sido batidos nesse ano, Borges e Scherer minimizaram os efeitos da nova vestimenta. “A roupa é um ingrediente a mais, mas não faz nada sozinha”, afirmou Borges. Já Scherer comentou que no ano olímpico as competições são mais intensas e disputadas. “Faltando um ano e meio para os Jogos Olímpicos, começa uma preparação muito forte. E, principalmente, nas provas próximas ao evento, é normal tentar nadar melhor, para baixar os tempos e reforçar o treinamento. Esses atletas já estavam nadando bem, apenas não eram tão conhecidos”, finalizou.

Mesmo assim, ressalta-se que em 18 recordes mundiais, de 19 obtidos em 2008, os atletas utilizavam o traje LZR Racer.

O Comitê Olímpico Brasileiro disponibilizará o maiô a todos os nadadores, até porque a Speedo é a patrocinadora oficial da seleção brasileira. Mas, independentemente da vestimenta, é preciso melhorar as marcas.

“Ainda é preciso baixar os tempos, para que seja possível brigar por medalhas. O importante é conseguir chegar às finais. E depois pensar no pódio”, destacou Borges.

Já carimbaram o passaporte para Pequim: Thiago Pereira, César Cielo, Kaio Márcio, Gabriel Mangabeira, Henrique Barbosa, Rodrigo Castro, Lucas Salatta, Nicholas Santos, Guilherme Guido, Flávia Delaroli, e Fabíola Molina. No entanto, a expectativa é que o número de atlelas da modalidade seja maior. “É possível superar a marca de 2004 (23 atletas), para isso é preciso que mais atletas do feminino consigam vagas. As provas de revezamento (masculino e feminino) também podem contribuir para que isso aconteça”, comentou Scherer.

Os dois ex-atletas foram cautelosos em relação ao número de medalhas que o esporte pode trazer da China. “Três medalhas é muito otimismo. Duas podem ser conquistadas, três ou mais já seria algo imprevisto”, afirmou Borges. Já Fernando Scherer demonstrou uma expectativa maior quanto ao desempenho dos brasileiros. “Pensando de forma bastante positiva, podemos ganhar até cinco medalhas. Duas do Thiago Pereira, duas do César Cielo e uma do Kaio Márcio”, acrescentou.

A última chance que os nadadores brasileiros terão para obter a classificação aos Jogos Olímpicos, será na seletiva do Troféu Maria Lenk. O evento acontecerá entre os dias 03 e 08 de maio, no Parque Aquático Maria Lenk – local que também abrigou as competições da modalidade no Pan do Rio.

Fonte: Gazeta do Povo

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Se sairem novidades virei aqui lhes informar enquanto a Jack não volta.

Vai que é tua Cesão!