sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Premiação elege os melhores atletas do ano e coroa Cielo como destaque

A quarta edição do Prêmio Sport Life, realizada na noite desta terça-feira, no Centro da Cultura Judaica, em São Paulo, elegeu os melhores atletas olímpicos e paralímpicos de 2013. Os profissionais disputaram 13 categorias, além de paratleta masculino e feminino, revelação e o grande prêmio da noite, que ficou nas mãos de Cesar Cielo, como o atleta do ano. O evento contou com a participação de grandes nomes, que entregaram os troféus aos vencedores.

O ex-BBB e tetracampeão mundial de paracanoagem, Fernando Fernandes, entregou o prêmio de paratleta do ano para a velocista Terezinha Guilhermina, que nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012 faturou o ouro nos 100m e nos 200m.

- Eu acho ótimo esse reconhecimento em relação aos esportes paralímpicos, acho fantástico e são atletas que eu admiro muito – disse Fernando.
Bruno Soares, que recentemente entrou para o top 10 do ranking mundial de na categoria de duplas, como nº 3, recebeu o prêmio de tenista do ano de 2013. 

- É muito especial. Eu acho que todo prêmio que você recebe é resultado do seu trabalho. Chegar no fim de uma temporada como essa e ser coroado como o melhor tenista do ano é muito legal, é um reconhecimento. Para mim é uma satisfação enorme, dentre todos os tenistas do Brasil, ser eleito o melhor – afirmou Bruno.

De olho nas Olimpíadas, a jogadora de vôlei de praia Taiana, que ganhou o Circuito Mundial de 2013 ao lado de Talita, acredita que as conquistas da dupla no ano fazem as atletas saírem na frente em relação a outros profissionais da modalidade para os Jogos de 2016. Elas receberam o prêmio de melhor dupla de vôlei.
- Em um primeiro ano de trabalho, você receber alguns prêmios e ser indicado a outros, mostra que o trabalho está sendo bem feito. Podemos dizer que começamos a corrida olímpica com o pé direito - garantiu Taiana.

A revelação do ano ficou por conta de Augusto Dutra, do salto com vara, que bateu quatro recordes em 2013.

- É muito importante ganhar esse prêmio porque é um reconhecimento do meu trabalho. Fico muito feliz de ser lembrado e acredito que seja bom para o atletismo também. Eu nem imaginava que ia ganhar, mas do ano passado para esse dei um "salto" enorme, fiquei em uma marca muito boa, então foi uma revelação mesmo - declarou Augusto.

Outra revelação, que ganhou o prêmio de ciclista do ano, foi o jovem Henrique Avancini, campeão pan-americano de mountain bike.

- É gratificante. Depois de uma temporada difícil, que exigiu muito, mas que conseguimos nos sair bem, receber um prêmio como esse é um gás inesperado. É uma felicidade que vem em uma boa hora - concluiu Henrique.

Campeã mundial do salto com vara, Fabiana Murer também compareceu ao evento e entregou o troféu de atletismo para o colega Thiago Braz. 

- É um atleta que treina comigo, conheço bastante da carreira dele, acompanhei bastante. Estou feliz e espero que ele continue tendo bons resultados.

GLOBO

Cesar Cielo e namorada conferem inauguração de loja em SP

Na noite de terça-feira (4), Cesar Cielo foi com a namorada Kelly Gisch conferir o coquetel de inauguração da loja Highstil no shopping Center Norte, na zona norte da capital paulista. Para o evento, ele apostou em calça jeans escura com camisa preta e ela usou blusa off-white com transparência, calça branca e bolsa nude.
Além dos dois, o evento contou ainda com a apresentadora Iris Stefanelli, que usou vestido florido com escarpins e bolsa na cor preta, e Pedro Lima, um dos participantes do The Voice Brasil no time de Lulu Santos. Confira as fotos na galeria.

TEM FOTOS!! 

César Cielo espera Michael Phelps de volta e dominante antes de Rio-2016 Brasileiro acredita que norte-americano prepara retorno às piscinas do Rio-2016

Aposentado desde os Jogos Olímpicos de Londres-2012, o norte-americano Michael Phelps voltou a se submeter a exames antidoping nos últimos meses, o que é encarado como um sinal de que está preparando seu retorno às piscinas. Para o brasileiro Cesar Cielo, o nadador dono de 22 medalhas olímpicas deve voltar às competições e dominá-las antes das Olimpíadas de 2016.

Phelps deixou o esporte depois dos últimos Jogos, em que se tornou o maior atleta do evento, superando a ginasta soviética Larisa Latynina, que subiu ao pódio 18 vezes entre as Olimpíadas de Melbourne-1956 e Tóquio-1964. O norte-americano tem 18 medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze.

“Ele não voltaria à toa para o antidoping, é um negócio que exige certo cuidado. Na minha cabeça ele tem grandes de chances de voltar a nadar”, analisou Cielo, que participou dos Jogos Olímpicos de Londres-2012, última competição de Phelps como profissional.

O brasileiro reencontrou o norte-americano recentemente durante o GP de Minnesota, disputado em novembro. Phelps viajou até Minneapolis, local da competição, e chegou a nadar na piscina utilizada para o torneio, mas apenas para treinos nos dias que antecederam o evento.

Quando foi informado pelo técnico norte-americano Jon Urbancheck de que “Michael” estava treinando na raia 8, Cielo demorou para associar o nome ao multicampeão olímpico, mas depois chegou a trocar algumas palavras com o, atualmente, ex-nadador.

“Cheguei de manhã na piscina, estava com o sono, o Jon Urbanchek veio falar na minha orelha ‘olha quem está ali, é o Michael’. Eu pensei ‘Quem é Michael?’. Quando eu vi era o Phelps. Era 7h30 da manhã, água gelada... Visualmente parecia que estava à vontade na piscina de novo. Antes de Londres e até no Mundial de Xangai (2011), não era o clima que a gente sentia dele, era uma coisa mais pesada, e agora estava muito tranquilo”, disse o brasileiro.

Durante sua carreira, Phelps dominou as provas de borboleta e medley, em que conquistou 13 de suas medalhas olímpicas. As outras vieram em competições de estilo livre, individuais ou no revezamento com a equipe dos Estados Unidos. Em Londres-2012, foram quatro ouros e duas pratas.

Poucos meses depois da aposentadoria, o nadador norte-americano recebeu um Prêmio Laureus por sua trajetória no esporte, no mesmo ano em que concorria como melhor atleta masculino. A cerimônia de entrega ocorreu no Rio de Janeiro.

“Ele precisava sentir saudades. O cara estava sem parar desde os 15 anos de idade e ele faz uns treinos muito loucos, vai de domingo a domingo nadando. Mas, sinceramente, do jeito que parou ele volta. Dou três meses para um cara desses treinando forte voltar a ser campeão mundial. Eu não nado a prova dele, estou tranquilo. Pessoal de medley que precisa ficar esperto de novo”, brincou o brasileiro.

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