Cielo sob o olhar da irmã: companheiro, ciumento e 'Sr. Bico'
Rio - Irmã de um grande ídolo do esporte brasileiro, Fernanda Cielo também já teve seus dias de atleta: aos quatro anos, começou a nadar na piscininha de casa e tinha justamente o irmão, Cesar Cielo, como técnico.
"O Cesão chegava tão empolgado das primeiras aulas de natação que me ensinava o que aprendia. Comecei a nadar também. Foram 14 anos no esporte, mas percebi que não era para mim assim que entrei na faculdade", diz Fernanda, que se apaixonou mesmo pelo Jornalismo.
A escolha aconteceu de forma curiosa.
"Eu sempre quis fazer Propaganda e Marketing. E me inscrevi em todos os vestibulares em Propaganda e Marketing como primeira opção e Jornalismo como segunda. Na faculdade que eu mais queria fazer, que é a que eu estou cursando agora, eu me confundi e coloquei Jornalismo como minha primeira opção e passei. Gostei tanto que resolvi não mudar", relembra.
Fernanda cursa a Faculdade de Campinas e faz estágio na EPTV, afiliada da Globo. A convite do MARCA BRASIL, ela escreveu um perfil do irmão.
"Fiquei horas e horas pensando como poderia contar a história dele, qual parte eu poderia explorar mais. Meu irmão é meu ídolo. Sou muito grata de tê-lo como irmão, mesmo com a distância entre nós (ele mora em São Paulo e eu em Campinas), a gente se entende e, sempre que dá, fica junto e dá muita risada", conta a futura jornalista.
Simplesmente Cesão,
Por Fernanda Cielo
Cesar Augusto Cielo Filho nasceu em Santa Bárbara d’Oeste, interior de São Paulo, no dia 10 de janeiro de 1987. Muitos o conhecem por ser o nadador campeão e recordista mundial e olímpico. Eu o conheço como meu irmão mais velho, irmão ciumento, irmão companheiro... o Cesão.
A escolha aconteceu de forma curiosa.
"Eu sempre quis fazer Propaganda e Marketing. E me inscrevi em todos os vestibulares em Propaganda e Marketing como primeira opção e Jornalismo como segunda. Na faculdade que eu mais queria fazer, que é a que eu estou cursando agora, eu me confundi e coloquei Jornalismo como minha primeira opção e passei. Gostei tanto que resolvi não mudar", relembra.
Simplesmente Cesão,
Por Fernanda Cielo
Cesar Augusto Cielo Filho nasceu em Santa Bárbara d’Oeste, interior de São Paulo, no dia 10 de janeiro de 1987. Muitos o conhecem por ser o nadador campeão e recordista mundial e olímpico. Eu o conheço como meu irmão mais velho, irmão ciumento, irmão companheiro... o Cesão.
Nas horas vagas, ele gosta de jogar videogame, de preferência tênis e futebol americano. No tênis, criou um personagem, o tenista Cesar Cielo, e acredite se quiser, o tenista Cielo é o número 1, ganhou até do suíço Roger Federer. Mesmo no videogame quando perde não se sente confortável.
Cesão é uma pessoa muito perfeccionista, determinada e focada. Desde pequeno tudo o que fazia tinha que ser perfeito. Na escola era o primeiro da sala, no treino era o mais empenhado. Depois que se formou no colegial, foi convidado para estudar e treinar em Auburn, nos Estados Unidos. Foram necessárias diversas reuniões familiares antes de sabermos o que seria o melhor para ele. Decidimos que seria Auburn. Minha mãe quase ‘morreu’, como iria conseguir ficar tanto tempo longe do filho! Mas tudo se acertou ao percebermos que o trabalho lá estava dando certo e que ele começou a bater recorde atrás de recorde.
Até aí nada de novo. O que poucos sabem é que Cesar Cielo quase parou de nadar quando tinha 15 anos e ficou em penúltimo lugar em um campeonato brasileiro. Eu me lembro disso como se fosse ontem, a decepção estampada no rosto dele por aquela colocação. Não entendia o motivo. Minha mãe e meu pai fizeram de tudo para colocar na cabeça dele que ainda estava em fase de crescimento, que ainda não tinha tanta massa muscular como os outros atletas e que era muito novo para treinar pesado e começar a musculação. Meus pais tanto fizeram que o convenceram a continuar a nadar e, graças a Deus, no ano seguinte, Cesão deslanchou... Ganhou o Paulista, o Brasileiro e não parou mais de superar obstáculos, de obter novas conquistas.
Outra situação que me marcou muito foi a medalha de bronze que ele ganhou nos 100 metros livre na Olimpíada de Pequim, em 2008. Naquele dia, percebi que meu irmão poderia ser o melhor do mundo e que poderia ganhar os 50 metros livre. Quando ganhou aquele ouro, eu subi na cadeira do Cubo D’água, onde, supostamente, era para eu me sentar, e comecei a gritar, chorar, balançar a bandeira do Brasil. Meu irmão era o melhor do mundo, meu irmão!
Cesão, quando coloca alguma coisa na cabeça, não desiste até conseguir o que quer. Se não consegue, fecha a cara e se isola em um canto, a gente até o chama de 'Sr. Bico' e eu nem me atrevo a falar com ele, o que faço é ficar do lado, quietinha. Ele sabe que eu estou lá, e se ele quiser falar qualquer coisa eu vou ouvir.
Com certeza, eu sou a fã número um do meu irmão e vou apoiá-lo em tudo o que fizer.
Cesão é uma pessoa muito perfeccionista, determinada e focada. Desde pequeno tudo o que fazia tinha que ser perfeito. Na escola era o primeiro da sala, no treino era o mais empenhado. Depois que se formou no colegial, foi convidado para estudar e treinar em Auburn, nos Estados Unidos. Foram necessárias diversas reuniões familiares antes de sabermos o que seria o melhor para ele. Decidimos que seria Auburn. Minha mãe quase ‘morreu’, como iria conseguir ficar tanto tempo longe do filho! Mas tudo se acertou ao percebermos que o trabalho lá estava dando certo e que ele começou a bater recorde atrás de recorde.
Até aí nada de novo. O que poucos sabem é que Cesar Cielo quase parou de nadar quando tinha 15 anos e ficou em penúltimo lugar em um campeonato brasileiro. Eu me lembro disso como se fosse ontem, a decepção estampada no rosto dele por aquela colocação. Não entendia o motivo. Minha mãe e meu pai fizeram de tudo para colocar na cabeça dele que ainda estava em fase de crescimento, que ainda não tinha tanta massa muscular como os outros atletas e que era muito novo para treinar pesado e começar a musculação. Meus pais tanto fizeram que o convenceram a continuar a nadar e, graças a Deus, no ano seguinte, Cesão deslanchou... Ganhou o Paulista, o Brasileiro e não parou mais de superar obstáculos, de obter novas conquistas.
Outra situação que me marcou muito foi a medalha de bronze que ele ganhou nos 100 metros livre na Olimpíada de Pequim, em 2008. Naquele dia, percebi que meu irmão poderia ser o melhor do mundo e que poderia ganhar os 50 metros livre. Quando ganhou aquele ouro, eu subi na cadeira do Cubo D’água, onde, supostamente, era para eu me sentar, e comecei a gritar, chorar, balançar a bandeira do Brasil. Meu irmão era o melhor do mundo, meu irmão!
Cesão, quando coloca alguma coisa na cabeça, não desiste até conseguir o que quer. Se não consegue, fecha a cara e se isola em um canto, a gente até o chama de 'Sr. Bico' e eu nem me atrevo a falar com ele, o que faço é ficar do lado, quietinha. Ele sabe que eu estou lá, e se ele quiser falar qualquer coisa eu vou ouvir.
Com certeza, eu sou a fã número um do meu irmão e vou apoiá-lo em tudo o que fizer.
Um comentário:
bacana este post Jack...tá chegando a hora de mais emoção...4 anos se passaram e a sensação é a mesma...certeza de que tudo dará certo novamente...abraço para todo o pessoal do fã clube e viva o CESÃO
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