sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

JÁ ABRIRAM AS COMEMORAÇÕES

João, direto de Guará, não aguentou e fez uma postagem precoce... uma matéria especial sobre o aniversario do recorde do 50tinha no Open do ano passado... segundo ele (e eu entendo perfeitamente), é porque ele está disputando a mesma competição hoje e tal...
Eu estranhei, mas tudo bem, né?! Quem sou eu... no dia, vou fazer algo bem bacana aqui no blog também! :)


Um ano do recorde: Cielo relembra noite de energéticos e volta por cima
Em seu retorno ao Open, onde, em 2009, fez o melhor tempo dos 50m livre, nadador diz que conquista o deixou mais leve, mas que chegou a duvidar dela
João Gabriel Rodrigues - Guaratinguetá, SP

Cesar Cielo dormiu pouco naquela noite. Foi se deitar depois das 23h, mas antes das 4h levantou no susto. Inquieto, se revirou na cama e tentou cair no sono de novo, mas, meia hora mais tarde, desistiu. Abriu uma lata de energético e foi para o computador. Sua mãe, Flavia, percebeu o filho acordado e se assustou. “Mas tão cedo?”. O campeão olímpico pegou mais uma bebida e a convenceu a ficar e a conversar: precisava passar o tempo. Em poucas horas, iria para a piscina do seu clube na época, o Pinheiros, para a disputa da final dos 50m livre do Open de natação. Estava sem confiança, não se sentia bem. Mesmo assim, quebrou naquele dia, 18 de dezembro de 2009, o recorde da prova, com o tempo de 20s91.



Nesta sexta, quase exatamente um ano depois, Cielo volta a disputar a prova na competição que o consagrou como o primeiro nadador a conquistar o Mundial, em Roma, e a bater o recorde nos 50m e 100m livre na mesma temporada. As marcas, ainda com o supermaiô, esperam ser batidas, mas devem seguir um bom tempo assim. O nadador diz que não imaginava conseguir o feito até ir para a piscina.

- A marca ficou por muito pouco duas vezes. E eu não estava me sentindo bem. Cheguei ao Open confiante, apesar de não ter treinado tanto. Mas na noite anterior ao recorde, a bateria antes da minha atrasou porque um nadador rasgou o maiô. Em nenhuma competição internacional isso aconteceria. E isso tirou meu ritmo. Teria que tentar pela manhã, quando o corpo não responde tão bem. Nos 100m e nos 50m, ouvi a torcida gritando “Uhhhh”. Não queria isso de novo, mas fui para a piscina achando que se tivesse que ser, seria. Mas quando subi, comecei a sentir minha mão formigando, meu pulmão parecia ter dobrado de tamanho. Ali eu comecei a ver que poderia ver coisa boa. Quando a galera começou a gritar, eu já sabia. Foi sensacional, uma coisa extraordinária. Nunca pensei em conseguir fazer aquilo, terminar o ano com dois títulos mundiais e dois recordes, uma coisa inédita. O ano passado foi algo fora do normal.

O campeão olímpico afirma que algo de especial aconteceu em 2009. Diz que, mesmo quando deixava os treinos um pouco de lado, conseguia se superar dentro da piscina.

- No fim do ano, eu já estava mais relaxado. Afinal, era o Open, não tinha a importância de um Mundial ou das Olimpíadas. Então, quando tinha um comercial para fazer e precisava faltar o treino, fazia isso sem problemas. Mas chegava na piscina e fazia um ótimo tempo - disse

Cielo diz que as marcas em 2010 o ensinaram a relaxar. Chegou a ter a melhor marca do ano sem os supermaiôs (21s55), mas foi superado por Frédérick Bousquet. Ainda assim, não deixou de dar importância aos treinos ou às competições, ele explica, mas aprendeu a lidar melhor com a vitória e com a derrota. Sem muito estresse.

- Do recorde para cá, comecei a mudar meu jeito de treinamento. Tenter ser mais descontraído, pôr uma pressão menor e aceitar mais a situação. Eu entro mais relaxado. Não importa o quanto você treinou ou se esforçou. Na hora de entrar na piscina, tudo fica para trás. Esse ano foi assim. Nas vitórias, você passa batido pelos erros, todos em festa. Nas derrotas, não. Fica tudo muito claro. O jeito é estar contente com o que você faz.

O nadador do Flamengo afirma que 2010 foi um ano de adaptação, sem os supermaiôs. A principal mudança, no entanto, foi em relação à motivação. Cielo reconhece que é difícil entrar animado em uma competição menor, como o Pan-Pacífico.

- É fácil para a molecada entrar empolgada em qualquer competição. Mas vai motivar um finalista olímpico a entrar em um Pan-Pacífico com a mesma empolgação. Não dá. Claro, você quer melhorar sempre, mas é difícil.

Para tentar buscar motivação para o início de um novo ciclo olímpico, Cielo resolveu participar do Mundial de Dubai em piscina curta, entre os dias 15 e 19 deste mês.

- Não queria passar esses últimos três meses à toa. O Mundial geralmente é no meio do ano, mas vai ser em dezembro porque lá é calor nessa época do ano. E isso foi resolvido em cima da hora, acabou atrapalhando um pouco a preparação dos atletas. Mas acabou sendo bom também, ajuda a entrar bem para o ciclo olímpico.

Antes disso, porém, Cielo vai fazer uma pausa para as festas de fim de ano e para merecidas férias, em janeiro. Na volta, porém, ainda não sabe o que vai fazer. Ainda não decidiu se retorna a Auburn, nos EUA, onde treina com o australiano Brett Hawke, nem se segue no Flamengo, clube com o qual tem contrato até o fim este mês.

- Tenho algumas coisas em vista, algumas propostas, mas ainda não sei. Isso a gente vê depois – disse.

FONTE:GE.com


--> Bem legal que ele falou de algumas coisas que na época não rolou, né?! Tô muito feliz de ver o amadurecimento do Cesão... :)


Beijocas Celestes

3 comentários:

Marcos Aurélio disse...

Pode ser jornalista e dono de fã clube também?
Pra cornetar texto dos outros, é bom se olhar no espelho antes...

Marcos Aurélio disse...

Outro detalhe: GE.com é o site da General Electric. Quer copiar textos dos outros? Pelo menos aprenda a citar a fonte...

Flavia Cielo disse...

Excelente a reportagem. A prova dos 50m foi um momento único no Open do ano passado.
Relembrar aquele dia é sempre uma grande emoção