sexta-feira, 31 de julho de 2009

TÁ NA HISTÓRIA!

A entrevista para o SporTV depois da semi do 50. ADORO esse jeito dele se falar, realista, mas ao mesmo tempo SUPER confiante, porque sabe do que é capaz!



E agora Gustavão falando de Cesão no Globo Esporte... MUITO MANEIRO!!
Esse também faz parte das conquistas do SexyBack Fallen Angel!


--> E hoje chega uma parentada aqui em casa... Vai ser legal! VOU FAZER TODO MUNDO TORCER PELO CESÃO NA FINAL DE AMANHÃ E DOMINGO!!!!!!!!!!!! haha
Daqui a pouco vou cozinhar pra desestressar... ADORO!!!!!!!!

Beijocas Celestes!!

4 comentários:

Anônimo disse...

Gente, traduzi um texto que saiu no jornal italiano "La Stampa".
http://www.lastampa.it/sport/cmsSezioni/nuoto/200907articoli/21844girata.asp

Nathalia disse...

A lágrima está prestes a descer e Cesar Cielo tenta evitar. Ele morde o lábio, pisca os olhos e cede aos suspiros. Não consegue estar sobre o pódio sem chorar. Venceu a luta, que todos nós vimos. Este torpedo da natação é oficialmente o primeiro homem a nadar abaixo dos 47 segundos, com 46´´91, tempo menor do que o não homologado conseguido por Bernard no Campeonato Francês (46´´94). Um recorde mundial comemorado com socos na água. Afinal, ele bateu Alain Bernard, campeão olímpico e importante competidor em sua especialidade. Com socos na água e o punho erguido para festejar o feito. Mas na hora do hino ele se transforma: "Não é fácil ser um brasileiro na piscina". E por isso não é fácil estar acima do maior orgulho de um país que identificamos com outro esporte, o futebol. Não é normal trabalhar longe de casa, em Auburn, Alabama, "um lugar frio onde não há nada pra fazer" e não se queixar, não ganhar tanto dinheiro, não ter saudade de Santa Bárbara D'Oeste, o lugar onde nasceu.
Uma vida indo e voltando dentro da piscina "e no meu país só agora me reconhecem, só agora compreendem."
Este senhor já ganhou o ouro olímpico nos 50m livre em Pequim, quando explodiu em lágrimas desesperadas. "Ao me rever, dá até um pouco de vergonha". Mas em Roma repete o feito e tenta conter a comoção, perdendo de novo o controle. É consolado por seus companheiros de pódio, o medalha de prata Bernard e o medalhista de bronze Bousquet, seu companheiro de treinamento nos EUA. “Não que o Brasil esteja acostumado a ver tantas medalhas neste esporte, o último ouro em um Mundial foi há 27 anos. Eu nem era nascido.”

Nathalia disse...

Um “problema” nacional, porque Cielo não foi o único brasileiro neste Mundial a abalar-se no pódio de uma forma assim tão bela. Felipe França se colocou de joelhos enquanto recebia a prata, segundo colocado nos 50 m peito e demonstrava pura felicidade. Ainda que Cielo não a defina assim: “Trata-se de uma liberação. A minha temporada começou em janeiro e parecia infinita e bastante cansativa. Só a vitória compensa.” É, de fato, o trabalho mais difícil: tocar a parede em primeiro na prova dos 100 m, uma prova onde o mínimo movimento de braço custa milésimos úteis e preciosos. É mais uma caçada do que uma competição – ele mesmo a chama de batalha – e antes de se jogar na água, reza. O dedo apontado para o céu, o sinal da cruz – “sou muito religioso, como toda a minha família. Sabia que meus avós são italianos? Vencer aqui é mais bonito ainda, é uma homenagem às raízes.” Uma homenagem tomada pela força. Saiu na frente dos outros e despejou água. Bernard, em dificuldades, não foi bem e não conseguiu desfrutar do retorno que deu tanta satisfação no passado – outro francês [Bousquet] acabou se infiltrando no rastro dos dois rivais e chegou em terceiro partindo da oitava raia, a mais agitada.
Brett Hawke, técnico tanto de Cielo, como de Bousquet, acompanha seus pupilos até o pódio e segura suas medalhas, enquanto eles respiram um pouco de alívio. “Cuida do meu ouro”, lhe grita Cielo, que não encontra palavras para descrever sua prova dos 100m livre: “Só sei que quando acabei não tinha mais mãos, não tinha mais rosto, não tinha mais corpo.” Sentia somente o orgulho e a satisfação de ser um brasileiro diferente: “Não existem apenas Ronaldinho e Adriano – eles têm uma vida cômoda e dão a imagem errada [da vida real do atleta]. O meu preferido é o Kaká. Ele me agrada. Mas eu não nado pra ganhar como eles ganham.” Sobre Felipe Massa: “Terrível o que aconteceu com ele. Espero vê-lo logo de volta à Formula 1.”
Depois ele sai, janta rápido e vai dormir, diferente da torcida em Roma, que ainda faz festa. Hoje começa a corrida pelos 50m: outro pódio para ele explodir de emoção e chorar.
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Legalzinho. :)

Nathalia disse...

Segue de novo o link:
http://www.lastampa.it/sport/cmsSezioni/nuoto/200907articoli/21844girata.asp