domingo, 4 de setembro de 2011

Finkel

Agora com o GE.COM, tentei procurar só algumas q eu nao tinha postado no anterior ta?

Antes de vencer bateria na semifinal, Cesar Cielo atende público mineiro


Cesar Cielo pode até ser atleta do Flamengo, mas o sucesso, definitivamente, transpõe qualquer "clubismo" que possa existir. Prova disso é que o nadador, que está em Belo Horizonte, onde participa do Troféu José Finkel, foi o mais assediado pelos fãs e sócios do clube onde é realizada a competição. E olha que tem atleta representando o Minas. Ricardo Morini disputou com Cielo a semifinal dos 50m livres.

Mas antes de se encaminhar para área de provas, crianças e adolescentes, muitos acompanhados dos pais, pararam o nadador para autógrafos e fotografias. Simpático, Cielo buscou atender todos. Já na prova, o nadador do Flamengo avançou em primeiro, enquanto o do Minas terminou apenas com o sétimo tempo.

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Com ajuda' de Sampras, Cielo vence um dos dias mais difíceis da carreira


Quando se colocou em frente à raia naquela final dos 50m borboleta no Mundial de Xangai, Cesar Cielo se viu exposto a todos os tipos de olhares e comentários sobre a decisão do TAS de puni-lo apenas com uma advertência. Chegou a quase cair no chão quando a calça do uniforme enroscou no piso, mas não se sentiu sozinho apesar do ambiente que o cercava. Estava com Pete Sampras. Lembrou direitinho de uma passagem que leu na biografia do ex-tenista e fez daquelas palavras um escudo que o ajudaria a vencer.

- Sampras nunca deixava que um problema ou uma grande crise afetasse seu jogo dentro de quadra. Mesmo com o mundo caindo a sua volta. E foi assim no Mundial para mim. Ouvi a vaia e pensei: “Ei, me deixem nadar! Agora vão ter que me vaiar mais ainda”. Acho que se aquilo tivesse acontecido no ano da Olimpíada de Pequim eu não faria nem mesmo a final da prova – disse.

Foi em 2008, que ele começou a acreditar no que Brett Hawke, seu então técnico, e outras pessoas teimavam em dizer: a tal da força mental, do pensamento positivo. A relação feita por Cielo passou a ser simples: “Se eu como saudável, meu corpo fica bem. Se o cérebro não se alimenta de coisas saudáveis, fica obeso”. Desde então, além dos papéis que cola com os tempos que deseja fazer nas provas, o teto, as paredes de sua casa ganharam também frases motivacionais. Gosta tanto delas que segue perfis com esse conteúdo no Twitter e as procura em livros. Se isso não for suficiente, recebe de bom grado as enviadas, muitas delas inventadas, por alguns fãs.

- Escolhi uma para o Mundial, mas rasguei depois do Open de Paris (quando foi comunicado sobre o resultado do teste antidoping). E acabou que lá meu osteopata e Felipe França me falaram em dias diferentes: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Parecia um sinal. O meu quarto costuma ficar até feio de tanto papel colado. Quando fui morar nos Estados Unidos passei a ler livros de auto-ajuda, mas me interessei também por biografias de grandes atletas da história. Acho que da experiência deles posso tirar dicas valiosas.

Ryk Neetling, o nadador sul-africano campeão olímpico do 4x100m livre em Atenas-2004, contribuiu com algumas. E ainda contou como foi sua relação com a musa americana Amanda Beard. (Sabia que eles namoraram um tempão?, indaga) Mas Andre Agassi fez muito mais por Cielo. O fez entender algumas situações.

- Eu me identifiquei em várias partes. Principalmente na que ele fala sobre a relação de amor e ódio com o esporte. Eu tenho isso. Gosto de competir, mas não de treinar. E sei que tenho que treinar para não ir mal. Tem vezes que quero jogar tudo para cima, só que não consigo parar de pensar numa piscina por dois dias. Agassi também passava por rebelde para algumas coisas, mas era atitude e as pessoas não entendiam. Isso aconteceu comigo algumas vezes.

Aos 24 anos, Cielo se sente fortalecido. Não pelos títulos, pelos recordes ou pela condição de homem mais rápido do mundo. Mas sim pela força mental que adquiriu ao longo da caminhada. Não nega que um dia possa ver a sua própria história virar uma daquelas biografias de que tanto gosta. E se isso acontecer, quer que as pessoas o vejam como alguém que não consegue resistir a um bom desafio.

- O Brett me mandou um e-mail falando que não sabia como eu tinha feito aquilo. Como fui desafiar todo mundo naquela situação do Mundial. E não sei dizer. Sinto que posso. Não sei como, mas posso. Talvez eu não seja o mais talentoso, o mais rápido, mas hoje tenho essa forma positiva de controle. Consigo me desligar quando vou nadar uma prova. Não posso pensar que estou ali, numa Olimpíada, representando um país inteiro porque se fizer isso, não nado (risos). Tenho que pensar só no que preciso fazer para atingir o objetivo.Vou lá e faço. É como dizia Michael Jordan: aquela é a hora em que os homens se separam dos meninos.

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Dedos cortados, quebrados, sunga rasgada: veja os imprevistos de Cielo

Nadador diz que adrenalina não o deixa sentir as dores e os possíveis problemas que podem surgir antes da disputa de uma prova

Os dois dedos da mão direita não foram maltratados desta vez. Ganharam um descansinho depois de serem raspados no bloco de partida por dois dias seguidos, durante o Troféu José Finkel. Cesar Cielo preferiu não abrir o revezamento 4x50m livre – que conquistou o ouro - exatamente para poupá-los. Não que as dores tenham incomodado. Até porque, como ele mesmo diz, a adrenalina não o deixa sentir nada na hora da prova. Nem mesmo o rosto ou as mãos. Foi assim no Mundial de Xangai. Nem os beliscões faziam efeito. Teve a sensação de ter nadado os 50m borboleta de mãos fechadas.
Pior mesmo foi ter nadado com os polegares quebrados no GP de Ohio, em 2008. No auge do uso dos trajes tecnológicos, enroscou os dedos ao tentar vestir o apertado maiô e resolveu disputar a prova mesmo assim. Esqueceu o problema e agarrou a sua medalha.

Não foram poucas as vezes que teve lidar com uma situação inusitada sem perder o foco. A sunga já rasgou, o cadarço dela já fugiu, a touca caiu, os óculos quebraram e nada conseguiu parar Cielo. Sem contar os pontos na canela, a unha machucada ou o joelho que teima em doer nos últimos 5 anos.
- Faço de tudo para que nenhum imprevisto aconteça antes da prova. Para que tudo caminhe certinho porque isso me atrapalha mais do que a pressão externa. Mas é complicado. Nem sempre dá para controlar. Já cansei também de nadar com lesões por excesso de treino e na hora nada dói. Mas depois que termina, você sobe a escada todo tortinho. E até pisar numa pedrinha dói. Ainda mais perto de Olimpíada – ri.

O sol também costuma ser um vilão para o nadador quando compete em piscinas sem cobertura, como a do Minas. Apesar de caprichar no protetor solar, nem sempre consegue evitar os efeitos da exposição.

- Já tive que nadar com as costas ardidas, não teve jeito. Aqui o sol está forte, passo protetor só no corpo. No rosto pode fazer a touca escorregar e os óculos não aderem bem. Mas tudo bem. Estou precisando ficar da cor do pecado, né?- diverte-se.
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Na altura do campeonato, o corpo já dá sinais de desgaste e reage de forma ainda mais lenta ao friozinho que vem fazendo nas primeiras horas do dia em Belo Horizonte. A torcida de Cesar Cielo é para que o sol faça a sua parte e dê uma mãozinha para tornar a final dos 100m livre do José Finkel, marcada para este sábado às 10h, menos dolorosa. Espera também que a arquibancada do Minas esteja mais cheia para ajudar na motivação dos nadadores.
Esta semifinal foi meio devagar de um modo geral. Todo mundo estava com frio e o sol deu uma enganada. Tomara que ele saia amanhã. É um erro colocar os 100m livre como a primeira prova no programa porque é preciso estar mais aquecido numa prova de velocidade. Você depende muito de reação e do reflexo e, às 10h, o corpo não está muito acordado. A exaustão está pesando e todo mundo deu o melhor que tinha. O lado bom é que todos estão na mesma situação. Quem estiver mais ligado vai levar – disse.
Cielo entra na final com o segundo melhor tempo (50s43). Ao seu lado, na raia 4, estará João de Lucca, o mais rápido nas semifinais (50s36). Apesar de o fôlego já não ser o mesmo nesta reta final, o recordista mundial da prova acredita que ainda pode arranjar forças para tentar levar o ouro para casa.

- Amanhã vai ser o pior dia de todos. Vou nadar três vezes de manhã (100m livre, 50m borboleta e 4x100m livre). Quero descansar um pouco à tarde para poder aguentar a maratona. Se apertar um pouco eu acho que consigo fazer 49s e alto. Quem fizer isso deve ganhar. Espero que neste fim de semana a torcida venha para ajudar na nossa motivação também.

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Sentado na cadeira destinada aos árbitros na piscina do Minas, enquanto a música tocava no aquecimento, por volta das 8h30m da manhã, o olhar era perdido, o pensamento parecia longe. Talvez imaginando como seria aquela maratona de três provas, sem muito tempo para descansar, num sábado que começou friozinho. Respirou, aqueceu, se preparou e partiu para o desafio. Era a hora de batalhar uma medalha nos 100m livre no Troféu José Finkel. Recordista mundial da prova, Cielo tinha na cabeça que venceria aquele que estivesse com o corpo mais acordado e conseguisse nadar na casa dos 49s. Esperava por uma fração alta e acabou conseguindo 49s06. No pódio, teve a companhia de João de Lucca (49s74) e Nicolas Oliveira (49s79).

- Pelo horário, bem cedo mesmo. Vou tentar descansar um pouquinho porque foi bem pesado no final. Fiquei feliz pelo João, porque foi a primeira vez que nadou na casa dos 49s, ultrapassou a barreira invisível. Ele está evoluindo bem e espero que seja um cara para brigar pelo revezamento também e deixar o Flamengo cada vez mais forte - disse Cielo.

De sunga, Cielo sobra em eliminatória dos 50m borboleta

Cerca de uma hora depois, o velocista trocou a bermuda pela sunga e sobrou na segunda série da semifinal dos 50m borboleta, prova em que foi campeão mundial em Xangai. Cielo foi o único a nadar abaixo da casa dos 24 segundos: 23s90. Nicholas dos Santos avançou à final com o segundo melhor tempo: 24s39.

Ainda restava o último compromisso da manhã para Cielo. Teve meia hora até ser chamado para a raia 8 acompanhado dos seus companheiros de revezamento. Um problema no bloco fez com que ele ganhasse ainda dez minutos até que a prova fosse liberada. Cielo foi o segundo na formação do Flamengo nos 4x100m livre e fez o que se esperava dele: manteve a equipe na liderança e a ajudou a chegar ao alto do pódio. Só então pôde pensar em relaxar.

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Fla vence revezamento 4x100m livre,
e Cielo garante quarto ouro no Finkel

Nadador é o segundo a entrar na água pela equipe carioca. Minas termina a prova na segunda colocação, e Corinthians, de Thiago Pereira, na terceira


Um problema no bloco de partida deu a Cesar Cielo mais dez minutos de descanso antes da última etapa da "maratona" deste sábado no Troféu José Finkel. Após ser ouro nos 100m livre e avançar em primeiro à final dos 50m borboleta, cada segundo de recuperação era precioso. Quando caiu na água, o campeão olímpico e mundial não deu o menor sinal de exaustão e deixou o Flamengo com boa vantagem para ocupar mais uma vez o lugar mais alto do pódio. Com o tempo de 3m19s46, o Rubro-Negro venceu o revezamento 4x100m livre, à frente de Minas (3m21s53) e do Corinthians de Thiago Pereira (3m23s52).

- A maratona é pesada, mas não só para mim. Acho que estamos mantendo nossa força nos revezamentos desde o início do ano. Mesmo com trocas na equipe conseguimos manter este sucesso. Vamos descansar que amanhã tem mais.

Assim como aconteceu na final dos 100m livre feminino, o bloco de partida apresentou um problema, só que em outra parte, e foi consertado antes que a prova fosse liberada. A raia era a que estava o Flamengo e foram necessários dez minutos para ser feito o ajuste. Bom para Cielo, que ganhou mais tempo de descanso.

João de Lucca abriu o revezamento da equipe da Gávea. Cielo foi o segundo a cair na piscina e deixou Nicholas dos Santos em boa vantagem. Tiago Sickert, com folga, bateu na frente para selar a vitória.

Esta foi a quarta medalha de ouro de Cielo na competição e a segunda do dia. Durante semana ele já havia vencido os 50m e o revezamento 4x50m, neste sábado, foi o mais rápido nos 100m livre. Mais cedo, também avançou à final dos 50m borboleta com o melhor tempo: 23s90. As três provas foram nadadas em menos de duas horas.

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Cesar Cielo vence os 50m borboleta e fatura o quinto ouro no Finkel


Depois de dois ouros em provas individuais e dois em revezamentos, Cesar Cielo entrou na piscina do Minas Tênis Clube contando os segundos. Após 23s48, saiu dela com mais uma vitória, agora nos 50m borboleta do Troféu José Finkel. Campeão olímpico da prova, ele ainda vai disputar o 4 x 100m medley neste domingo.

Cielo nadou na raia quatro e liderou desde a largada. Quem surpreendeu foi Glauber Silva. Ele abocanhou a prata com 23s66, 0s02 à frente de Nicholas Santos.

- Foi um pouco tenso para falar a verdade. O Nicholas estava chegando e não encaixei uma chegada tão boa, mas é sempre bom bater na frente e defender o posto de campeão mundial da prova - disse Cielo, em entrevista ao SporTV.

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Em seis finais, seis medalhas de ouro. Desde segunda-feira, Cesar Cielo enfrentou uma maratona dentro e fora da piscina do Minas Tênis Clube: dedos cortados e muito, mas muito cansaço. O descanso veio neste domingo, depois de duas provas duras, a última delas no revezamento 4 x 100m medley. Disputou o borboleta, tirou uma diferença de mais de um segundo e comandou o Flamengo rumo a mais uma vitória. Na classificação geral do Troféu José Finkel, o clube carioca terminou em terceiro. O Minas foi o campeão.

Pouco antes, Cielo tinha vencido os 50m borboleta, prova em é campeão mundial. Foi uma disputa acirrada contra Glauber Silva e Nicholas dos Santos. Teve pouco tempo para se recuperar. Tempo, aliás, era algo em que ele não parava de pensar desde a véspera. Estava contando os segundos para o fim da competição.

Cielo nadou a terceira parte do revezamento. O Pinheiros liderava, e o Flamengo, com Leonardo de Deus, chegou a ficar em terceiro. Enquanto Henrique Barbosa nadava pelo Rubro-Negro, Cielo e Gabriel Mangabeira brincavam em cima no bloco da piscina. Na água, Manga manteve o clube paulista na frente, mas só até os primeiros 50 metros.

Cielo tirou mais de um segundo de diferença e deixou Nicholas dos Santos em boa posição, encostado em André Daudt. Nicholas cravou 49s20 e garantiu o ouro. Flamengo campeão com 3m39s96.

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Um comentário:

Nilcelina♡ disse...

ai cesão parabéns vc merece tudo de bom eu te aamo muiito vc é demais vc é tudo e vc mora no fundo do meu coração meu anjo te amo muiiiitão!