NO BRASIL VOCÊ TIRA O ATRASO ;)

É de 17 de julho, mas acho que tá valendo! - difícil procurar as coisas do Cielo, tendo que pesquisar pro CLIPESTESIA e pro PAPOPOP...

Por Mundial, César Cielo se obriga a fazer "jejum de balada"
MARIANA LAJOLO da Folha de S.Paulo

Antes, estava escrito em contrato: os nadadores de Auburn não podem sair à noite, dormir tarde, consumir bebida alcoólica e até namorar. Sacrifícios feitos em nome de resultados expressivos na piscina.

César Cielo enfrentou a chamada "dry season" (temporada seca, em inglês) desde que chegou ao Alabama, em 2006.

Neste ano, ao se tornar profissional, o brasileiro poderia, enfim, desfrutar de liberdade entre treinos e competições.

Mas decidiu se sacrificar de novo. Há cerca de dois meses, Cielo, 22, resolveu se impor uma "dry season" pessoal. Nada de diversão até a disputa do Mundial de Roma, no dia 26.

"Queria chegar ao Mundial com a certeza de que fiz tudo que era possível. Fiz isso mais por um lance psicológico. Sempre que fiz, consegui ótimos resultados. Queria segurar a parte fora d'água, que pode atrapalhar", afirma o nadador.

Dessa vez, no entanto, Cielo não carrega o medo de romper o contrato assinado ou o pacto com os companheiros.

"Está sendo mais leve, não tenho a paranoia de que não posso fazer nada. Antes, qualquer bobagem que eu fizesse refletia no grupo. Agora, as consequências irão cair apenas sobre minha cabeça", diz.

O nadador, porém, não abriu grandes exceções em seu pacto individual. "Não me permito nada [que era proibido antes]."

A opção não parece exagerada para quem escolheu Auburn para viver. A pacata cidade do Alabama oferece poucas opções de diversão. Quando era aluno, Cielo dividia seu tempo entre aulas e treinos. Agora, a dedicação é total à piscina.

A calmaria parece mesmo ser um dos segredos de seu sucesso na piscina. Antes da Olimpíada, o nadador até pensou em fazer a reta final de preparação no Brasil, mas desistiu quando lembrou do trânsito e do assédio que enfrentaria em São Paulo. Saiu de Pequim com a inédita medalha de ouro.

"Esses sacrifícios valem a pena. Não vou mentir que foi difícil voltar ao mesmo ritmo depois da Olimpíada. Mas ainda bem que tive um ano de intervalo", afirma o nadador.

"Se o Mundial fosse seis meses após Pequim [os Jogos terminaram no fim de agosto de 2008], tenho certeza de que quase ninguém iria", completa Cielo, que voltou aos EUA em meados de janeiro.

Além de se separar da equipe universitária, o brasileiro ganhou novo status em Auburn após a conquista do ouro olímpico nos 50 m livre. É reconhecido nas piscinas e fora delas. Virou uma referência.

Tanto que, no início do ano, antes do Campeonato Universitário dos EUA, foi chamado para ajudar a incentivar o time de Auburn, que não estava apresentando bons resultados.

Para piorar a situação da equipe, o comandante técnico Richard Quick havia sido diagnosticado com um câncer cerebral inoperável e estava afastado. Brett Hawke, treinador de Cielo, assumiu o posto -Quick morreu em junho.

O brasileiro foi para a beira da piscina ajudar a dar alguns treinos e participou de reuniões com os nadadores.

"Eu tentava falar algo para ver se ajudava, era mais uma força psicológica, passar alguma experiência. Todos os velocistas ajudaram", afirma.

O esforço deu resultado. Os "Tigers" conquistaram o seu oitavo título universitário.

Cielo embarca hoje [sexta, 17 de julho] dos EUA para Rio Maior, em Portugal, onde a seleção brasileira fará a aclimatação para o Mundial.

"As últimas semanas de treino pesado foram difíceis, estava cansado. Mas está chegando a hora de eu me sentir mais rápido e, com o polimento [fase final de treino], acredito que vou conseguir tirar os segundos de que preciso", diz ele.

FONTE: FolhaOnline

--> Bacana, né?! Fez um apanhado geral de como foi a temporada do Cesão em Auburn.

Beijocas Celestes!!!!


Como eu sempre digo, AUBURN RULES!!!!!!!!!!!!!!!!!! hehe