quarta-feira, 18 de março de 2009

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Molde, César Cielo pode "escapar" da nova regra para maiôs


De nada adianta ter em mãos um exemplar do mais moderno dos maiôs se ele não lhe servir. Apertado demais, o traje pode limitar movimentos e até rasgar. Largo, permite a entrada da água e dificulta o deslizamento dentro da piscina.
César Cielo já viveu as duas experiências e imaginava estar livre desses problemas. Campeão olímpico, patrocinado por uma grande empresa, ganhou o direito de ajudar a desenvolver um novo maiô sob medida. Privilégio de nomes como Alain Bernard, ouro nos 100 m livre em Pequim, e Michael Phelps, maior medalhista da história.
Com a avalanche de recordes mundiais na última temporada e os novos maiôs na berlinda, acusados de "doping tecnológico", porém, o brasileiro pode ver o projeto fazer água.
As novas regras da federação internacional (Fina) para controle dos trajes de natação preveem o fim de modelos exclusivos. As peças terão de ser iguais para todos os nadadores.
A expectativa de Cielo é que a fiscalização o encare como um "piloto de testes" dos novos maiôs na Arena, que terão a padronização numérica desenvolvida a partir do seu "molde".
Para a criação do modelo que pretende usar nesta temporada, o brasileiro e Bernard testaram diferentes protótipos e sugeriram alterações. A partir daí, a empresa produzirá as peças de tamanhos variados.
"Para mim, não muda nada [com as novas regras]. Meu modelo não é exclusivo. Eu passei parâmetros para eles", afirmou o brasileiro, dos EUA, via assessoria de imprensa.
Cielo está trabalhando em outros dois protótipos, mas não deve usá-los no Mundial de Roma, em julho. Um deles é tão complicado para vestir que deve ser descartado pelo atleta.
O comunicado da Fina sobre o novo regulamento afirma que "o maiô de um modelo aprovado deve ser fabricado sem variação ou modificação para nadadores específicos" e que "alterações antes do uso são proibidas". A entidade, no entanto, ressalta que adaptações de tamanho podem ser feitas.
Na Olimpíada de Pequim, muitos nadadores sofreram com as medidas dos trajes.
A brasileira Joanna Maranhão, por exemplo, penou com a peça apertada. Só fechava o zíper na hora de cair na piscina e, cada vez que saía da água, corria para tirar as alças dos ombros, machucados. O modelo ideal para ela seria mais largo na parte de cima do corpo.
A brasileira conseguiu vestir a peça graças à distribuição gratuita de modelos LZR Racers, já que boa parte dos atletas em Pequim não teve acesso a ele. O modelo vestiu a maioria dos atletas na centena de quebras de recordes mundiais em 2008.
A próxima janela para a aprovação de trajes termina no dia 31. O regulamento será seguido no Mundial de julho.
Apesar da série de restrições (limites de flutuabilidade, espessura, materiais e cobertura do corpo), as normas anunciadas pela Fina são conservadoras em relação às pedidas por técnicos dos EUA.
No país, os trajes são proibidos para menores de 12 anos.
A federação norte-americana também queria que os competidores fossem proibidos de usar peças que ultrapassassem os ombros ou os joelhos. Seria o fim dos maiôs competitivos como conhecemos hoje.



F: Folha



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Após o ouro em Pequim, César Cielo vira mestre nos Estados Unidos



A medalha de ouro olímpica nos 50 metros livre nos Jogos de Pequim teve, além da celebridade, uma consequência que César Cielo não esperava: de repente, o nadador descobriu que virou uma espécie de "mestre" não só entre os colegas que treinam com ele na Universidade de Auburn, nos Estados Unidos, como também fora das piscinas.
O fenômeno, segundo o atleta, aconteceu espontaneamente. O chefe das equipes de natação e saltos ornamentais da universidade, Richard Quick, ficou muito doente e seu assistente, o australiano Brett Hawke, teve de acumular as funções do superior Como Brett é o treinador de Cielo, este acabou informalmente convocado para ajudar o técnico, orientando os colegas mais jovens nas horas vagas.
"Passei a dar uma força para o Brett como uma espécie de auxiliar", contou Cielo. E como professor, o nadador, de apenas 22 anos, parece estar se saindo bem.
"Uma sensação que tenho desde minha volta aos Estados Unidos (após a medalha olímpica) é que as pessoas prestam muito mais atenção nas coisas que falo, como seu eu fosse, sei lá, um mestre. Se vou dar alguma dica para alguém, por exemplo, o pessoal em volta para tudo e me escuta".
A admiração dos norte-americanos por Cielo surge também fora das piscinas. Ele conta que foi convidado a ministrar uma palestra no Oregon.
"Ainda não tenho tanto conhecimento para falar de técnicas de natação ou coisas do gênero", disse com modéstia.
"É mais para falar sobre motivação, como manter o entusiasmo mesmo quando os resultados não aparecem".
Mas "Mestre Cielo" sabe que a admiração dos norte-americanos só vai continuar se conseguir manter uma série de bons resultados em eventos importantes, como o Mundial, em julho, em Roma. Para isso, será necessário voltar a pegar pesado nos treinos.
"No Grand Prix de Austin (primeira competição na temporada), tomei um choque no corpo", disse tentando explicar como seu organismo sentiu a volta às competições de alto nível.
"Mas serviu para dar aquela acordada e agora estou treinando melhor".
Cielo confirmou que só volta ao Brasil para o Troféu Maria Lenk, em maio - competição que deve encerrar sua preparação para o Mundial. Antes disso, porém, pretende participar de alguns eventos, de preferência nos Estados Unidos.
"Eu e o Brett estamos procurando provas com piscinas em metros. A maioria das provas universitárias aqui são em jardas", explicou.
NOVO MAIÔ - No Mundial, César Cielo pretende estrear um novo maiô feito a partir de suas orientações. "Já fiz algumas provas e a roupa deve ficar pronta em duas semanas". O nadador está otimista na possibilidade de a empresa Arena atender seu pedido de elaborar um maiô com detalhes em verde, da cor da bandeira do Brasil.
"Acho que não vai dar na parte de tecido já que a cor poderia alterar o peso do material. Mas acho que poderão conseguir fazer alguma coisa na parte de borracha".
Cielo conta que ainda que está trabalhando em dois outros protótipos de maiôs. "Mas não devo usar algum dos modelos no Mundial porque ainda não cheguei a competir com eles".

f: Gazeta

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Obrigada as meninas q me mandaram as noticias por email
paty... kal... brigadao mesmo
to sem net ainda... ;*

6 comentários:

Unknown disse...

"ah que gracinha" - tenho certeza q a Flávia pensou isso qdo leu essas matérias!!! huahauahau

"coach Cielo"... huahuahauahau sem coments... hauhauahuahaua

Unknown disse...

vai lá ''mestre césar''


=)

Déa disse...

Mestre Cesão é ótimo,mas ele tem certo dom para a coisa...

Beijão genteeee!!

saudades Jack! :)

Unknown disse...

com certeza ele tem dom!! hauhau

deve ser bem "ah que gracinha" ele agachado na beira da piscina dando conselhos pros calouros!!! hauhau

Déa disse...

como a Jack tá sem net resolvi colocar aqui o link de um entrevista do Cesão...

http://www.swim.com.br/noticias.php?id=43946

Beijoo gente :)

Anônimo disse...

Mestre Césão - amei³³