sábado, 21 de março de 2009

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ME DÁ UM DINHEIRO AÍ!

Há um mito no esporte brasileiro de que a conquista da medalha olímpica pode fazer a vida de um atleta mudar da água para o vinho.
Mas, passados alguns meses após a Olimpíada de Pequim, a realidade nacional é bem diferente.
A dupla Márcio/Fábio Luiz, do vôlei de praia, têm esta noção. A medalha de prata vencida na China criou expectativa nos jogadores de que as coisas poderiam melhorar. Contudo, ambos estão sem patrocínio desde os Jogos e vivem atualmente de premiações ganhas nos campeonatos que disputam.
– Infelizmente essas coisas acontecem no Brasil. Ganhamos a medalha de prata, mas não fomos reconhecidos. Fica uma indignação muito grande da nossa parte – lamentou Márcio, que a partir de hoje terá mais uma oportunidade de ganhar algum dinheiro, na abertura da terceira etapa do Circuito Brasileiro de vôlei de praia, em Curitiba.
O cearense criticou duramente a forma como as companhias selecionam os atletas para prestar apoio.
– Há muita gente que aparece na mídia e que não ganha porcaria nenhuma, mas é bonitinho, é carismático, tem a bunda grande, botou silicone... Aí fica bonito. Salvos os grandes atletas, que são os verdadeiros ídolos, existem outros com patrocínio que pelo amor de Deus... – disse.
Vale lembrar que a crisemundial fez com que empresas reduzissem gastos com marketing. Mas a perspectiva não só de Márcio, como a de muitos atletas do Brasil, é de que o suor derramado em torneios será insuficiente para melhorar de vida.
Até o badalado Cesar Cielo tem problemas para achar ‘parceiro’
Até mesmo o campeão olímpico Cesar Cielo, atleta com maior evidência na mídia brasileira depois do ouro na natação nos Jogos de Pequim-2008, passa por dificuldades na busca por um patrocínio.
Apesar de não reclamar da fase atual – com três fontes de renda, que proporcionam o maior salário da vida – ele ainda busca um patrocinador exclusivo que ajude a bancar os gastos no próximo ciclo olímpico.
Mas a crise econômica mundial e o fato de morar nos Estados Unidos, de acordo com o velocista, estão sendo empecilhos. O objetivo mudou.
– Mesmo que eu não feche com uma empresa pelo ciclo, mas consiga um contrato de um ano, o que importa agora é que a empresa se associe a mim como uma parceira, que entenda quando eu não posso deixar de treinar para participar de algum evento – falou o atleta, que depois da Olimpíada de Pequim entrou em conflito com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos ao dizer que o ouro foi mérito do esforço de sua família, e não pelo trabalho coletivo feito para a natação.
O panorama de desânimo das empresas em apoiar os demais medalhistas olímpicos brasileiros se estende aos demais competidores.
A judoca Ketleyn Quadros fez história na China, ao ganhar a primeira medalha individual de uma mulher brasileira, com o bronze na categoria leve. Nem isso foi suficiente para convencer alguma companhia. Hoje ela recebe salário de seu clube, o Minas, e cogita até largar o esporte no ano que vem se continuar sem patrocínio.
Cielo eKetleyn são dois dos inúmeros casos de atletas que sofrem para se manter. Veja no gráfico abaixo a situação dos medalhados.

Crise
Cesar Cielo
CAMPEÃO OLÍMPICO
“Apesar de eu conseguir bastante abertura na mídia no Brasil, o retorno financeiro não tem a mesma amplitude” “Nós oferecemos valores possíveis às empresas, mas com esta crise econômica elas não estão aceitando nem a metade”

Márcio
PRATA EM PEQUIM
“Não podemos baixar a cabeça. Este é mais um desafio. Um atleta que almeja vitórias não pode ficar dependendo de patrocínio”

Com a palavra
O patrocinador só busca a visibilidade
José Cocco
ESPECIALISTA EM MARKETING
O patrocinador, quando acerta o contrato, vislumbra retorno para marca e visibilidade na mídia. Não há tanta preocupação com a qualidade ou mérito da pessoa. Essa visibilidade só é compatível com grandes eventos, o que não acontece no dia-adia do atleta ou durante os treinamentos. Quando alguém perde a visibilidade, consequentemente perde o patrocínio. Isso é doído, mas é a realidade.
A questão da TV também é importante. Um esportista que aparece na televisão aberta terá mais valor de mercado do que os que aparecem na fechada. Os atletas individuais sofrem mais do que os de esportes coletivos.

F: Swim

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http://www.youtube.com/watch?v=Jg-3gaAHGy4&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=9TAS1WL9-Lc

http://www.youtube.com/watch?v=MbhK7qyK1Ec *.*

http://www.youtube.com/watch?v=Nh0Csw_1NjE

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to bem hoje não... por isso... FUI

4 comentários:

Unknown disse...

nooooooooossaaaaaaaaaaaaaaaaaa

adorei!!!!!!!!

vai colaborar com o post q to fazendo pro meu blog!! hehe

Unknown disse...

CESÃO CONCORRENDO AO MELHOREES DO ANO NO FAUSTÃO!!!

VAMOS VOTAR!! ANO PASSADO O THIAGO PERDEU POR POUCO PRA JADE... ESSE ANO NÃO PODEMOS DXAR O CESÃO PERDER!!!!!!!!!!!!!!!!

http://domingaodofaustao.globo.com/Faustao/0,,9756,00.html

SÓ TEMOS ESSA SEMANA PRA VOTAR!!! PORTANTO, NA NET, TO TEL E NO SMS, VAMO Q VAMO, GALERAAAAAAAAAAAAAA

Karinny disse...

Pati eu já vinha dá a dica.
Gente se for como no BBB, eu li na veja q votos por SMS e Telefone valem mais do q votos pela internet.
Então mandem SMS e telefonem também ;)

telefone: 03 03 10 884 13 (Nº 1) CUSTO DE LIGAÇÃO LOCAL

SMS: 88413 (Nº 1) CUSTO R$0,31+imposoto

globo.com/faustão

VOTANDO FCC

Unknown disse...

''á muita gente que aparece na mídia e que não ganha porcaria nenhuma, mas é bonitinho, é carismático, tem a bunda grande, botou silicone... Aí fica bonito. Salvos os grandes atletas, que são os verdadeiros ídolos, existem outros com patrocínio que pelo amor de Deus...''

isso é um absudo
mais em se tratando do Brasil o país da piada pronta,tudo é possivel.....


adorei o texto é a cara da Paty e da karinny
=)