Hoje ele postou duas análises bem bacanas sobre o Cielo que vimos no Pan Pacific.
Leiam aí e me digam o que acham:
O Cielo do Pan Pacífico – Performance técnica
Primeiro falo da performance técnica.
Uma coisa é nadar mal, como tivemos vários nadadores brasileiros que não foram bem no Pan Pacífico. Coisa normal e que faz parte do nosso esporte. A outra coisa é perder, coisa que aconteceu com César Cielo. Não dá para dizer que Cielo teve uma performance ruim. Seu tempo de 50 livre foi o terceiro do mundo este ano, terceiro da história sem trajes. Nos 100 a marca foi a oitava do ano, mas apenas 3 décimos do melhor tempo de 2010.
Assim, para mim, Cielo teve desempenho razoável, mas ele cometeu um grande erro, quase que imperdoável pois agora passou a fazer parte de uma nova categoria para todos nós brasileiros. Cielo é nosso rei, nosso deus neste esporte. E nenhum de nós queria, acreditava ou aceitou as suas duas derrotas.
Nem eu!
Não foi só Cielo que poderia ter ido melhor no Pan Pacífico. O Trio de Auburn por completo esperava melhores resultados que não aconteceram. Brett Hawke revelou que foi sua responsabilidade em parte destes resultados. O Blog já havia alertado desde maio que Auburn andava em águas agitadas.
A equipe perdeu o excelente técnico Paul Yetter, nadadores saíram da equipe, outros decidiram mudar de universidade antes mesmo de começar as aulas e treinos. Brett Hawke tem sido criticado por estar ausente. Esteve envolvido com seu curso onde se graduou recentemente.
Há duas semanas noticiei aqui a saída de George Bovell da equipe se mudando para a Espanha. Não revelei o motivo: falta de atenção!
Mesmo assim, não dá para colocar toda a culpa no trabalho do Hawke. O vice campeão do Pan Pacífico, Tyler McGill fez o segundo melhor tempo do mundo nos 100 borboleta, e era um atleta completamente desconhecido até o ano passado. E treinou em Auburn todo este tempo.
Ao final de tudo isso, acredito piamente que aprendemos e crescemos muito mais após nossas derrotas do que nossos triunfos. Resta saber se Cielo vai tirar proveito disso. Eu acredito!
O Cielo do Pan Pacífico – Marrento!
Já escrevi sobre isso, e foi há muito, mas muito tempo. E continuo com a mesma opinião. Para quem esqueceu, convido a ler meu editorial de 18 de agosto de 2009. Clique aqui.
César Cielo Filho é marrento, sempre foi. A diferença, e muito importante, é que ela agora perdeu. Se tivesse ganho, nada, mas nada disso seria dito a respeito dele. E ganhar faz a diferença, culpa de Cielo que perdeu, e agora tem de aguentar tudo isso, normal.
Convido a vocês a imaginarem duas cenas. Um atleta entra na piscina para a prova, olha para os lados com cara de mal, entra de peito aberto e cabeça olhando para cima. Bate no peito, cospe água, faz sinal da cruz e aponta para o céu. Repete o gesto várias vezes, aponta mais, bate mais, cospe mais. Tudo isso antes de entrar na água.
Se ele nada e bate o recorde mundial dos 50 livre com 20:91 e os 100 livre com 46:91 ele é o Rei Cielo, o maior do mundo, Ave César!
A segunda cena é se ele é um perronha, já na categoria senior, nada os 50 livre para 28:10 e os 100 livre termina no último lugar com 1:05:91, é um ridículo, um sem noção por completo. Que absurdo uma pessoa se expor a tudo isso.
Não quero que Cielo mude seu jeito de ser, seu entusiasmo, sua postura são admiráveis. Até quero que continue marrento, mas ganhando será muito mais fácil de entender.
--> Eu, particularmente, concordei com praticamente tudo.
O Coach fala com propriedade não apenas por ser treinador, mas principalmente por conhecer muito bem ao Cesão, sua família e sua história há muito tempo.
Foto do telão depois da prova do 50 borbo que Ana Carla Carvalho me deixou roubar do Facebook dela, mas que foi tirada com a câmera da Carol Mussi! Thanks, minhas lindas! Love you two! =D
Beijocas Celestes
2 comentários:
Opaaa essa foto é da minha máquina! hehehehe
Beijos pra vc Paty!
Da sua máquina??? E porque tava no Face da Carlinha???
Vou corrigir no post então... hehehe
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